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Governo Richa ainda chora ‘herança maldita’ que ajudou a construir

Do blog Universo da Notícia:

O internauta deve estar se perguntando baseado em que este petulante blogueiro escreveu a manchete informando que integrantes do governo Richa ajudaram criar a dita “ Herança Maldita” que o governador Beto Richa alardeou tanto assim que assumiu o estado.

É simples estimados amigos. Coforme relatório apresentado pelo secretário de Estado da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, o próprio Beto ajudou o estado a contrair grande maioria da dívida choramingada pelo governador.

A jornalista Roseli Abrão diz em sua coluna que ao participar nesta terça-feira de uma audiência pública na Assembléia Legislativa para fazer o balanço da situação do Estado nos primeiros quatro meses do governo Beto Richa, o secretário da Fazenda, Luiz Carlos Hauly, voltou a lamentar a “herança maldita” deixada pelo governo anterior.

Mesmo sem fulanizar, Hauly disse que os gastos de 2.010 com efeito em 2011 é “muito grande”. Por conta das ações do governo (Orlando Pessuti), o Estado tem que honrar, este ano, 4.5 bilhões.

– Continuamos sofrendo pela falta de seriedade fiscal, reclamou.

Em todo caso, o secretário revelou que a receita “empatou” com as despesas e, embora esteja longe do que se deseja, o governo Beto Richa está “deslanchando”.

— O governo está andando bem. Já pagou grande parte da dívida herdada, está ajustando a máquina. Conhece os problemas e sabe qual é a solução para os problemas herdados, afirmou.

DÍVIDA COM A UNIÃO
Mas a herança maldita não é só do governo passado.
Vem também do antecessor de Requião, Jaime Lerner.
Tanto é assim que, segundo Hauly, da dívida de 9,3 bilhões que o Paraná tem com a União, 8,9 bilhões são referentes ao Banestado, vendido por Lerner ao Itaú em 2.000(INCLUSIVE COM O VOTO FAVORAVEL DE BETINHO RICHA “LERNER”).

Vale lembrar que durante a campanha e recentemente Beto Richa voltou a afirmar que não se arrepende de ter votado pela venda do banestado.

ATENÇÃO! GASTOS COM PESSOAL
Hauly revelou, ainda, que a folha de pessoal dos Três Poderes já ultrapassou o limite fixado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, que é até 60% das receitas correntes líquidas.
Já está em 62,18%.

O secretário confessou, no entanto, que quem “extrapolou” foi o Poder Executivo, cuja folha compromete 53,44% das recentes correntes do estado.
Os gastos do Poder Judiciário com pessoal representam 4,83%; do Poder Legislativo, 2,7%; e do Ministério Público, 1,84%.