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Governo do Paraná vai criar duas frentes de duplicação da BR-277

Vandré Dubiela
O Paraná

A próxima etapa de duplicação da BR-277 poderá ser feita por duas frentes de trabalho. A primeira opção seria a duplicação dos 17 km entre Matelândia até o posto da Polícia Rodoviária Federal, em Céu Azul. A segunda opção consiste nas obras no perímetro urbano de Cascavel, do trevo Cataratas até o viaduto do bairro Guarujá, na Avenida Tancredo Neves, totalizando dez quilômetros. E a terceira opção seria a implantação de duas frentes de trabalho para se concentrar em trechos tidos como prioritários, localizados nos perímetros urbanos de Cascavel e de Matelândia.

As propostas foram apresentadas ao governador Beto Richa e a resposta será dada até o fim de março, data em que a Ecocataratas pretende fazer a entrega de todo o lote 1, entre as cidades de Medianeira e Matelândia.

“Essa composição das duas primeiras propostas envolve segmentos muito semelhantes em volume de tráfego e termos de serviço”, enfatizou Jeancarlo Mezzomo, da concessionária Ecocataratas. Ele se referiu ao perímetro urbano da BR-277 em Matelândia e Cascavel. A terceira proposta considera a duplicação do trecho do perímetro urbano de Matelândia, totalizando cinco quilômetros e outra frente de trabalho no perímetro urbano de Cascavel, do trevo Cataratas até a avenida Tancredo Neves. Antes de manifestar uma posição oficial, a Secretaria Estadual dos Transportes se concentra na conferência de dados, análise dos valores e das tabelas para estudar a melhor alternativa técnica.

Mezzomo cita ainda que existe muita pressão popular para que os trabalhos sejam concentrados no trecho envolvendo o trevo Cataratas até a Ferroeste. “Se eu determinar a realização da obra somente nesse trecho, o transtorno provocado pelo fluxo será muito grande, por isso o cuidado de liberar a duplicação paulatinamente, sem muito impacto ao usuário da rodovia”, justificou. Segundo ele, a concessionária tem interesse em dar continuidade ao projeto sem interrupções ou contratempos.

A expectativa é de entregar todo o trecho que falta, nesse caso parte de Medianeira, passando por Matelândia, Céu Azul, Santa Tereza e Cascavel, até 2017. “Mas esse prazo é passível de antecipação”. O custo total dos 77 quilômetros está estimado em R$ 308 milhões, ou seja, com base em informações atualizadas, R$ 4 milhões por quilômetro.

DENTRO DO CRONOGRAMA

Enquanto isso, a empresa responsável pelas obras de duplicação do lote 1 da BR-277, no trecho de 14 quilômetros entre Medianeira e Matelândia, mantém os serviços dentro do cronograma pré-estabelecido, de acordo com Jeancarlo Mezzomo.

O prazo para a entrega das obras correspondentes a esse lote expira em 13 de junho. “Mas queremos antecipar essa data em 30, 40 dias”, comenta. No início de março, a intenção da concessionária é liberar mais três quilômetros. Somando-se aos sete já entregues no fim do ano passado, vão restar apenas quatro quilômetros do lote 1, que inicia no trevo de Medianeira até o início da terceira faixa, nas proximidades do Casteletto.