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Fundação Cultural quer reativar Cine Luz

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Por Fundação Cultural de Curitiba

Depois de ter as portas fechadas há mais de três anos e ter uma mudança quase acertada para outro lugar, o Cine Luz deve, agora, ser reativado no mesmo prédio onde sempre funcionou – na Rua XV de novembro, 822 . É o que pretende a Fundação Cultural de Curitiba (FCC), que está em vias de retomar a administração do local. O anúncio foi confirmado esta semana pelo presidente da FCC, Marcos Cordiolli.

Desde que exibiu sua última sessão, em novembro de 2009, o Cine Luz passou os últimos três anos e meio com o seu destino um tanto incerto. Com a sede fechada após recomendação do Corpo de Bombeiros, a única esperança restante era que uma das três salas do complexo do Cine Passeio – um projeto ainda em andamento – fosse batizada como Sala Luz.

Nesse meio tempo, a sede, de propriedade da Prefeitura ficou ociosa. Até que a nova administração da Fundação Cultural mostrou interesse pela reativação do espaço, hoje sob responsabilidade da Secretaria Municipal de Administração (Smad).

De acordo com o assessor de Relações Institucionais da Presidência da FCC, Elton Barz, a decisão veio depois que uma nova vistoria do Corpo de Bombeiros mostrou que era possível readequar as instalações às normas atuais de acessibilidade e segurança. A falta de saídas de emergência adequadas e de acesso a portadores de necessidades especiais foram justamente os motivos que levaram ao fechamento do cinema.

Centro
Já que o projeto do Cine Passeio não será alterado, a reabertura do Cine Luz no mesmo local onde funcionava garantirá uma nova sala pública de cinema na região central de Curitiba. Somada a Cinemateca, serão cinco salas relativamente próximas. Segundo Barz, essa variedade de salas permitirá que o Luz tenha um enfoque mais específico, ainda a ser definido pela FCC.

Mas até a abertura, ainda há muito a ser feito. Por enquanto, a FCC está aguardando que os bombeiros ratifiquem o seu laudo (o que deve acontecer ainda este mês) para poder iniciar um pré-projeto para a remodelação.

Em seguida, a Fundação reassumirá a responsabilidade pelo imóvel e passará a captar recursos para a reforma. “Pretendemos viabilizar não só com orçamento próprio, mas também buscando recursos federais”, explica Barz.

A sala terá que ser inteiramente remodelada, pois pouco do que tinha de mobiliário poderá ser reaproveitado. Nem mesmo a tela continua lá, pois foi levada para o Cine Guarani. Com as readequações, a sala também deve perder entre 10% e 20% da sua capacidade, que anteriormente era de aproximadamente 150 pessoas.