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Fruet deixa Curitiba às escuras e embolsa dinheiro da taxa de iluminação pública

Fruet deixa Curitiba às escuras e embolsa dinheiro da taxa de iluminação pública

Depois dos ratos, dos buracos, do mato, e do entulho e lixo acumulados, agora é a escuridão que toma conta das ruas de Curitiba. Matéria de hoje no Metro aponta que até mesmo o Calçadão da VX não escapou de ficar as escuras e que o prefeito Gustavo Fruet (PDT) tem R$ 72 milhões, cobrados em taxas de iluminação pública, mas não gasta o dinheiro para resolver a escuridão que toma conta das ruas da capital paranaense. Leia a seguir a matéria de Thiago Machado no Metro.

Escuridão na rua gera queixa

Por causa de problemas da prefeitura para contratar uma empresa de manutenção,as queixas dos curitibanos com a iluminação pública subiram 28,6%no primeiros quatro meses deste ano, em relação ao mesmo período do ano passado.Em maio, a Boca Maldita chegou a ficar vários dias às escuras, até que uma equipe da própria prefeitura fizesse o reparo. Até mesmo no calçadão da Rua XV de Novembro as queixas sobre a escuridão se tornaram gerais.

“Está muito escuro, oque acaba iluminando maisé a luz das lojas. Depois disso fica um breu e a insegurança é grande”, conta a gerente de RH, Ellen Cristine de Oliveira.Nos primeiros quatro meses de 2014 foram 14.279 pedidos feitos por moradores, enquanto de janeiro a abril de 2013,11.097 pessoas fizeram ligações para a Central 156.Os números levam em conta,além das solicitações de reposição de lâmpadas, as simples reclamações e também elogios ou sugestões.Apesar do crescimento das reclamações ter acontecido desde o começo do ano, a prefeitura diz que apenas em maio venceu o contrato com a antiga empresa.Na análise dos números de queixas ao 156, o final do contrato coincide comum aumento ainda mais expressivo das ligações.

Enquanto elas eram de 97 por dia em 2013, o índice saltou para 151 já nos primeiros 22 dias do mês neste ano. Percentualmente, o crescimento foi de 55%.Através de nota, a administração municipal afirma que iniciou o processo licitatório em janeiro deste ano “quatro meses antes do término do contrato vigente.

Entretanto, uma das empresas participantes ingressou na Justiça e interrompeu o processo”. A decisão judicial foi publicada em 20 de maio.Sem previsão de quando o Judiciário irá resolver a questão, o Executivo explica ainda que por enquanto“equipes da Secretaria Municipal de Obras Públicas estão realizando o trabalho e tentando suprir a demandada melhor maneira possível”.

Através das contas de luz, a administração municipal cobra mensalmente uma taxa de iluminação que somará R$ 72 milhões neste ano. Destes, R$ 33 milhões vão para a Copele, dos recursos restantes,R$ 14 milhões foram aplicados nos primeiros cinco meses de 2014. Segundo a prefeitura, os outros R$ 19 milhões serão aplicado em intervenções que estão em“fase de elaboração de projeto e licitação”.