O número deve ser atingido nos próximos meses da gestão do prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PDT). Até o momento, de acordo com o Instituto de Habitação da cidade, 6,5 mil residências foram edificadas e regularizadas. Até 2004, foram construídas apenas 180 casas no município.
Nos últimos sete anos, dezenas de famílias realizaram o sonho da casa própria e, principalmente, recuperaram a dignidade. Muitas viviam em condições precárias na beira de rios, sem saneamento básico, ou qualquer atenção do Poder Público.
O Programa de Habitação também vem mudando o cenário de favelas na cidade. Os moradores destes locais estão sendo contemplados com apartamentos populares em novos bairros.
As áreas são escolhidas próximas a unidades de saúde e escolas municipais. Nas regiões onde não há infraestrutura, o Município constrói postos, creches e escolas. “ É uma mudança na perspectiva do morador. Todos estão felizes. Com isso, os moradores, a maioria pais de famílias e trabalhadores não são mais reféns de criminosos, que antes se escondiam nas comunidades”, disse o prefeito Paulo Mac Donald.
O desfavelamento se transformou em uma ação de segurança pública. Em parceria com o Ministério das Cidades, a prefeitura frustrará o plano de marginais utilizarem as favelas próximas a barranca do Rio Paraná para o transporte de drogas e contrabando. Nos próximos dias, três grandes áreas de ocupação próximas ao rio serão desativadas.
Os moradores das favelas do Jardim Jupira, próxima a Ponte da Amizade, que liga Foz a Ciudad Del Este (PY), Favela do Bambu e Sadia receberão 714 novas residências para viver. As obras devem começar nos próximos 60 dias.
A falta de mão-de-obra na construção das casas fez com que a prefeitura realizasse um convênio com a Secretaria de Justiça do Paraná. Detentos da cadeia pública trabalham na edificação de 700 casas no bairro Lagoa Dourada.