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Foz do Iguaçu mostra melhora na geração de empregos formais

Os dados revisados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), da Secretaria de Trabalho do Ministério da Economia, do Governo Federal, mostram que Foz do Iguaçu apresentou uma leve recuperação no saldo de empregos nos últimos meses.

As informações disponíveis até o momento apresentam a evolução das vagas de trabalho de janeiro a setembro deste ano. Só no mês de setembro, Foz do Iguaçu teve o saldo positivo de 221 empregos, somando 1.696 admissões e 1.475 demissões. Em 2020, os dados preliminares mostravam um saldo negativo de 6.427 vagas formais (15.067 admissões e 21.494 demissões), mas agora a revisão do Caged, a evolução de empregos formais foi de 1.121 (29.791 admissões e 28.860 demissões).

Os melhores resultados em Foz, neste ano, foram para as vagas de servente de obras, auxiliar nos serviços de alimentação, faxineiro, técnico de enfermagem e garçom. Já os piores resultados, que teve mais demissões, foram as vagas de gerente administrativo, cozinheiro, instrutor de cursos livres, supervisor de vendas e analista de negócios.

O pior período do ano em Foz do Iguaçu foi de março a maio, que totalizaram uma flutuação negativa de 5.737 empregos formais entre demissões e admissões.

Para se ter uma ideia de como Foz está em relação a outras cidades do Paraná, Cascavel tem o saldo positivo 2.265 entre admissões e demissões neste ano; Maringá registrou no mesmo período saldo positivo de 3.781 empregos e Curitiba totalizou na mesma época do ano, 19.325.

O principal motivo apontado para o desempenho ruim da economia de Foz do Iguaçu desde março de 2020 é a pandemia provocada pela Covid19, que impactou toda a cidade, e o principal setor de geração de empregos da cidade: o turismo. Além da redução drástica de voos, medo de contaminação em viagens e locais turísticos, grande parte do setor hoteleiro permaneceu fechada por alguns meses.