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FGV aponta a região de Maringá entre as mais competitivas do país

FGV aponta a região de Maringá entre as mais competitivas do país

Estudo da Fundação Getúlio Vargas, em parceria com o jornal britânico Financial Times, mostra que a região de Maringá é a 20ª mais competitiva do País e a segunda do Paraná, atrás apenas de Curitiba. O resultado considera a análise de 14 dimensões e a região de Maringá conseguiu destaque principalmente em quatro dos critérios analisados. As informações são d’O Diário de Maringá.

A região é a quarta do país e a primeira do Paraná em bens de mercado, que leva em consideração a diversidade, a quantidade e a capacidade de consumo de produtos e serviços. Em relação à qualidade de vida, Maringá e região conquistaram a sexta colocação no Brasil e a segunda no Paraná. A infraestrutura social foi considerada a sétima melhor em nível nacional e a segunda no Estado. Outro bom resultado foi obtido no critério sofisticação de negócios que obteve a 11ª posição entre as 558 microrregiões brasileiras avaliadas.

Os dados foram apresentados ontem ao Conselho do Comércio e Serviços da Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim). O economista do Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), João Ricardo Tonin, fez a explanação sobre os números e buscou mostrar o potencial da região que, segundo ele, tem tudo para sobreviver à crise da economia nacional. A diferença, de acordo com Tonin, vai estar no modo de enxergar as dificuldades.

“É o momento de tirar os olhos do mercado e voltar as atenções para dentro da empresa. É uma oportunidade de corrigir os erros, melhorar a gestão, a comunicação e a avaliação que se faz dos processos e do mercado”, afirmou. Tonin ressaltou que a crise é igual para os concorrentes e sairá melhor quem enxergar as oportunidades. “Vai perder quem ficar com os olhos focados apenas na crise. O empresário precisa continuar com sua atividade, pois todas as empresas de um mesmo setor enfrentam o mesmo problema e tem a mesma influência. Quem trabalhar para aumentar a fatia do mercado vai ter um potencial muito maior quando este momento passar”, considerou.

O economista também destacou que, entre os anos de 2001 a 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) da cidade registrou um crescimento médio real, descontada a inflação, de 8% ao ano. “Foi muito acima da média nacional. E mesmo que haja um resultado negativo em 2015, há condições de recuperação nos anos seguintes”, afirmou.

Um exemplo para a situação remete ao ano de 2008, quando o resultado ficou 5,7% negativo. No ano seguinte, com a recuperação da economia, o PIB da cidade cresceu 13,4%. Para os anos de 2013 e 2014, em que o resultado ainda não foi divulgado oficialmente, as projeções do Codem indicam um crescimento de 5% para 2013 e 4% no ano seguinte. Tonin também destacou uma série de outros rankings que contemplaram o bom momento de Maringá em nível nacional. “É importante que todos conheçam estes dados para vendermos Maringá para outras regiões, onde há empresários interessados em investir”, apontou.

Durante o evento, o secretário de Planejamento da Prefeitura de Maringá, Laércio Barbão, falou sobre mudanças na legislação que poderão trazer “benefícios para a indústria da construção civil”. O secretário destacou ainda as previsões de abertura do sistema viário do Novo Centro Cívico e o andamento da abertura do Polo Aeronáutico. “A documentação está em cartório e temos empresas com interesse em adquirir os terrenos”, disse.