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Federação União Progressista terá as maiores bancadas estaduais e federais do Paraná

A formalização da Federação União Progressista, composta pelo União Brasil e o Progressistas, movimentou os bastidores políticos nesta terça-feira (29), em Brasília. No Paraná, o arranjo consolida uma força eleitoral robusta, com as maiores bancadas estaduais e federais, além do controle de 91 prefeituras e quase mil cadeiras no legislativo municipal. A federação já nasce como protagonista para 2026 – e deve ser um dos polos centrais da disputa pelo Palácio Iguaçu.

A aliança foi articulada no Estado sob liderança do deputado federal Ricardo Barros (PP), que defende uma agenda de “equilíbrio” e “política séria com foco no cidadão”, como declarou no evento de lançamento, no Congresso Nacional.

A deputada estadual Maria Victoria (PP), presidente do Progressistas no Paraná, também celebrou o crescimento do grupo. “Já vínhamos crescendo constantemente, graças à confiança dos paranaenses no nosso trabalho. O Progressistas é a segunda maior força política do Estado. E, agora, junto ao União Brasil, vamos qualificar ainda mais os nossos quadros, desenvolvendo políticas públicas cada vez mais positivas para a população”, afirmou.

A expectativa é de que a federação aumente o controle territorial e amplie sua estrutura rumo às eleições estaduais e federais.

Em números, a União Progressista terá:

  • 10 deputados federais paranaenses (entre eles Ricardo Barros, Pedro Lupion, Delegado Matheus Laiola e Felipe Francischini);
  • 14 deputados estaduais, entre os quais Maria Victoria, Luiz Fernando Guerra, Cristina Silvestri e Ney Leprevost;
  • 1 senador (Sérgio Moro);
  • 91 prefeitos, 95 vices e 943 vereadores no Paraná;

Nacionalmente, a federação passa a ter:

  • 109 deputados federais, a maior bancada da Câmara;
  • 14 senadores, empatando com PL e PSD;
  • Dois minutos de propaganda no horário eleitoral gratuito.
  • 1.336 prefeitos em todo o país;
  • R$ 953 milhões em fundo eleitoral e R$ 197 milhões em fundo partidário, os maiores volumes entre todos os partidos.

A federação deve funcionar como um bloco unificado por ao menos quatro anos, com estatuto comum e alinhamento eleitoral obrigatório. As convenções estaduais e nacionais das siglas definirão como será feita a divisão de comando interno.