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Família Acolhedora de STI é referência no Paraná

A convite do Ministério Público do Paraná – 3ª Promotoria de Justiça da Comarca de Marechal Cândido Rondon, as experiências exitosas do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora, desenvolvidas em Santa Terezinha de Itaipu, estão sendo compartilhadas. Nesta quarta-feira, 11, uma equipe técnica esteve em Marechal Cândido Rondon para explanar sobre e como o serviço é desenvolvido.

Desde 2015, ano em que foi implantado na gestão do prefeito Cláudio Eberhard, o Família Acolhedora de Santa Terezinha tem se tornado uma das principais referências desta modalidade às prefeituras paranaenses que buscam exemplos de sucesso como modelo. “Para nós é uma satisfação termos esse reconhecimento e oferecer respostas mais humanas e personalizadas de atendimento a crianças e adolescentes que, temporariamente, precisam ficar afastadas de sua família de origem”, disse o gestor público.

O programa, segundo o prefeito, é uma medida excepcional de proteção e de defesa ao direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária. Na prática, as ações consistem em cadastrar, selecionar e preparar famílias que garantam apoio provisório às crianças e adolescentes cujos direitos foram violados em decorrência de abandono, negligência, violência ou pela impossibilidade de cuidado e proteção por sua família.

Em números – O Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora foi instituído lei municipal nº1.573/2015. Entre 2015 e agosto de 2016, o serviço foi coordenado e executado pela equipe do Centro de Referência Especializada em Assistência Social (CREAS) e a partir desta data, o poder público constituiu uma equipe técnica própria para atuar nas ações, composta por coordenador, assistente social e psicólogo.

“No primeiro ano, o serviço capacitou uma família e acolheu uma criança. A pioneira foi à família de Irva Terezinha Kopaszez Bernardo que permanece acolhendo crianças e adolescentes”, diz a secretária de Assistência Social, Ellis Regina Eberhard. Ela ressaltou que, a partir de 2016 buscou-se capacitar mais famílias para a ampliação do serviço na cidade.

Desde a implantação do programa 63 crianças e adolescentes foram acolhidos; atualmente são oito em acolhimento. “Do total de crianças e adolescentes acolhidos, em apenas quatro casos não houve reintegração à família de origem, sendo estes encaminhados para adoção. As demais, após acompanhamento da rede de atendimento e comprovado que não corriam mais nenhum risco, retornaram para suas famílias de origem”, complementou a secretária.

Atualmente a equipe é referência na região, ministra por meio de convite, palestras, capacitações de equipes e redes de proteção em diferentes cidades.