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Falta de planejamento urbano é a principal causa de alagamentos em Foz do Iguaçu

Nos últimos três anos, a Prefeitura de Foz do Iguaçu já investiu mais de R$ 25 milhões e deve investir outro grande montante para resolver os problemas históricos de drenagem. Levantamentos técnicos apontam que a falta de planejamento urbano no passado é a principal causa de alagamentos na cidade.

A especulação imobiliária empurrou centenas de famílias para morar nas áreas de risco, sujeitas a enchentes e alagamentos. A prefeitura deve assinar ainda neste semestre contrato com a Caixa Econômica Federal na ordem de R$ 60 milhões e parte dos recursos será usado para obras de drenagem.  “Infelizmente, o planejamento urbano das últimas décadas de Foz do Iguaçu foi falho e hoje lidamos com as consequências. Muitos loteamentos foram aprovados sem qualquer amparo técnico, rios tiveram seus traçados naturais alterados e agora estamos trabalhando muito para reverter esta situação”, disse o diretor de Acompanhamento de Projetos e Planos de Contenção de Enchentes, Ivan Oeda. 

A falta e a falha no planejamento urbano já geraram diversos prejuízos para a população. Em alguns pontos, a exemplo do Jardim São Luiz, há mais de 20 anos os moradores sofrem com enchentes e, só agora, no atual governo municipal, o problema está se encaminhando para a solução.  Após a urbanização sem qualquer controle ambiental e social, a reparação de locais com problemas alagamentos se tornam muito mais caros e dificultosos, pois as obras de drenagem são complexas.

Atualmente, são mais de  cinco obras de média a alta complexidade de drenagem em andamento no Jardim São Luiz, Morenitas, Patriarca, Três Lagoas, Jardim Central e Jardim Curitibano, além de outras intervenções de menor complexidade. 

A operação de crédito de R$ 60 milhões vai financiar um grande pacote de obras de infraestrutura, o que inclui ações em pontos onde há problemas de escoamento de água