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Exposição #SomosSom retrata as cores da música brasileira

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O Bar Fogo recebe, no próximo dia 18, a exposição Somos Som – Cores da Música Brasileira, do artista curitibano radicado em Portugal, Thiago Galileo. A mostra reúne um conjunto de obras realizadas para a ilustração do livro Somos Som, escrito pelos percussionistas Fernando Lobo e Simone Sou.

O tema em destaque aborda com cores fortes e pinceladas expressivas o batuque brasileiro de diferentes ritmos, dentre eles o samba, o coco de roda, tambor de crioula e Ijexá. Os desenhos e telas são feitos em acrílica e spray em superfícies de papel ou tela. O artista conta que as obras expressam sua vivência e contato com os ritmos brasileiros. “Sou um apreciador dos batuques, seus instrumentos e da música popular. Frequento lugares que tocam esses ritmos”, diz Galileo. “As telas falam de sons que estão em nós e ainda mostram a dança, os trajes e os povos com suas cores”, completa.

As obras exploram para além do foco nos instrumentos e homenagem aos ritmos, suas história, suas pessoas e sua geografia, intensificando o já conhecido trabalho de Galileo com a cultura brasileira.

Bar Fogo
Telefone: (41) 3148-0058
Endereço: Rua São Francisco, 150 – Centro – Curitiba

Sobre o artista
Thiago Galieo nasceu em Curitiba, na região sul do Brasil, e agora vive e trabalha na cidade do Porto, em Portugal. É ilustrador auto didata desde a infância. Em 2008 concluiu a graduação em Design de Produto pela Universidade Federal do Paraná. Em 2010, no Rio de Janeiro, aprendeu a tatuar – atividade que desenvolve desde então – tendo seus trabalhos espalhados em pessoas de diversas partes do mundo. Thiago ainda atua com street art e grafitti, com murais nas cidades de Curitiba, Itacaré, Aracaju, Lisboa e Porto, em Portugal. Ainda, desde 2010, desenvolve um trabalho em paredes e estabelacimentos na comunidade de pescadores da Ilha do Superagui, no Paraná.

Ademais, uma de suas temáticas mais envolventes é a inspiração na cultura afro-indígena brasileira, com representações dos orixás do camdomblé e umbanda e de expressões do povo indígena de seu país. Seus traços geométricos também são reconhecidos em retratos, cartazes e ilustrações para revistas.

Galileo sempre retorna para o papel ou tela, lugar onde tem maior facilidade de expressão, mas também funciona em diversas superfícies e meios, que vão desde paredes, cerâmica, móveis e artigos de vestuário.
Atualmente, desenvolve pesquisa artística que busca retratar a comunidade transgênera na cidade do Porto, como mestrando da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto.