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Em Maringá, 261.717 vão eleger novo prefeito

Em Maringá, 261.717 vão eleger novo prefeito

Maringá tem 261.717 eleitores aptos a votar no dia 2 de outubro para escolher o prefeito e os 15 vereadores para os próximos quatro anos. O número é 5,2% superior ao registrado nas eleições de 2014, quando a cidade tinha 248.689 eleitores aptos a comparecer às urnas. O número oficial de eleitores foi divulgado esta semana pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são de Murilo Gatti n’O Diário de Maringá.

Nos últimos dois anos, segundo informações do TSE sobre o perfil dos eleitores de Maringá, as pessoas com direito a voto estão mais velhas e com um grau de instrução maior. No que diz respeito à idade, em 2014 havia 18,8% do eleitorado com mais de 60 anos. Para o pleito de 2016, os eleitores com mais de 60 anos somam 19,9%. Há dois anos, a terceira idade detinha 46.992 votos e para 2016 possui 52.064.

Dentro da faixa etária entre 35 e 59 anos, o porcentual de eleitores permanece o mesmo, são 45% do total, mas em 2014, havia o registro de 114.058 eleitores dentro desta faixa e, em 2016, são 119.391 pessoas neste grupo etário que estão aptas a votar. Ao mesmo dentro da faixa de 16 a 20 anos, havia 15.529 eleitores aptos a votar em 2014, que representavam 6,2% dos votos. Para 2016, o total de eleitores dentro desta faixa etária é de 14.790, o que garante uma fatia de 5,6% dos votos.

Dentro de uma análise do grau de escolaridade, o que se percebe também é um melhor nível dos eleitores. Entre aqueles que possuem o ensino médio completo ou incompleto, o número de votos cresceu de 93.817 para 101.880 na comparação do perfil do eleitorado de 2014 para 2016. Em termos porcentuais, o índice subiu de 37,7% para 38,9%. Na faixa do eleitorado que possui o ensino superior completo ou incompleto, a quantidade de eleitores passou de 76.261 há dois anos para 80.571 em 2016. Ao mesmo tempo, houve a redução de 4,5% entre eleitores analfabetos e que sabiam apenas ler e escrever, em 2014, para 4,1%, em 2016. Há dois anos eram 11.353 e neste ano este grupo soma 10.837.

Entre a divisão de homens e mulheres, o porcentual registrado há dois anos permanece praticamente o mesmo. Elas detêm atualmente 54,8% dos votos, enquanto eles têm 45,7%. Em 2014, as mulheres representavam 54,6% dos votos e os homens tinham 45,3%.

Na avaliação do professor doutor do Departamento de História da Universidade Estadual de Maringá (UEM), Reginaldo Dias, o perfil do eleitorado influi mais na decisão de como os candidatos vão se apresentar do que no resultado final do processo. “O perfil influência a linguagem a ser usada, pois se pressupõe que o eleitor com maior nível de instrução consome mais informações escritas e tende a ser mais exigente. Vejo como um dado positivo, porque acompanha a elevação do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do município, que cresceu bastante desde 2000”, avaliou.

Ao mesmo tempo, Dias pondera que os votos não são horizontais, mas diagonais. “Normalmente, os candidatos conseguem votos em todos os extratos. As pesquisas mostram isso. Não há uma segmentação por escolaridade, por exemplo, embora possam haver combinações de que, num determinado território (região da cidade), todos com curso superior se inclinem nesta ou naquela direção”.

Dentro do Paraná, onde 23 municípios do estado concentram 50% do eleitorado apto a votar, Maringá conta com o terceiro maior colégio eleitoral, atrás de Curitiba e Londrina.