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Em Foz, Tulio Bandeira fala às 9h

juizO candidato a prefeito de Foz do Iguaçu, Tulio Bandeira (Pros), convocou uma coletiva para às 9h da manhã desta segunda-feira (26), na Avenida das Cataratas, 526. Tulio Bandeira foi detido no último dia 14, no momento em que cumpria agenda de campanha, e levado para Brasnorte, no Mato Grosso do Norte.

Em nota distribuída pela assessoria de imprensa no final de semana, o candidato dá as primeiras explicações. Vejam:

Juiz do Mato Grosso diz que conduta de Tulio Bandeira é irrepreensível

A declaração reforçou a suspeita de que a atuação do delegado de Brasnorte (MT), foi por busca de promoção pessoal.

O juiz de direito, Mirko Vincenzo Giannotte, do Estado de Mato Grosso, se solidarizou com o candidato a prefeito e advogado Tulio Bandeira, após arbitrariedade cometida por delegado da Polícia Civil, no último dia 14. Em declaração expressa, o magistrado abonou a conduta do advogado e amigo desde a época de faculdade, quando foram colegas de sala.

Tulio Bandeira foi conduzido para a região centro-oeste do País, por motivos aparentemente midiáticos, onde permaneceu por quase dez dias. A alegação era o cumprimento de um procedimento cautelar investigatório. Em declaração pública, o juiz Mirko Giannotte afirma que conhece Tulio Bandeira desde 1991 e que o advogado atua em causas de alta complexidade e grande envergadura. Fato que o tornou conhecido e respeitado tanto no Paraná, quanto no Mato Grosso.

A notoriedade e conduta pacificadora do candidato, também foi salientada pelo juiz que afirma, reiteradamente, que o mesmo goza de prestigio e respeito entre os operadores de direito. Ele lembrou que na faculdade, Tulio Bandeira militava na política estudantil e que mesmo adversários, a amizade entre os dois nunca foi abalada ou sofreu interferência partidária.

A declaração que foi emitida no dia 23, data em que o candidato a prefeito retornou a Foz do Iguaçu, reforçou a suspeita de que a atuação do delegado de Brasnorte, foi por busca de promoção pessoal. O advogado percorreu quase dois mil quilômetros. Um desgaste humano desnecessário e despesa para o erário, que poderia ser evitada. Foram três dias de viagem.

A demora para chegar ao destino (onde seria ouvido) impediu a liberação de Tulio Bandeira no tempo presumido, prejudicando a sua campanha eleitoral e causando danos irreversíveis para o processo democrático. A maneira como o caso foi conduzido está sendo apurada. A conduta irreverente de Tulio Bandeira é a principal causa apontada para o episódio que movimentou os bastidores políticos e jurídicos de todo o País.