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Em comemoração aos seus 330 anos, Curitiba ganha Pirâmide Solar do Caximba

O governador Carlos Massa Ratinho Junior participou nesta quarta-feira (29) da inauguração da Pirâmide Solar do Caximba, usina com cerca de 8,6 mil painéis fotovoltaicos instalados no antigo aterro sanitário de Curitiba, desativado em 2010. O projeto da prefeitura, que recebeu investimentos de R$ 28 milhões através de um financiamento internacional, foi entregue no dia em que a Capital completa os 330 anos de sua fundação.

Com capacidade instalada de 4,55 MWp de geração, a nova usina já está injetando a energia gerada na rede da Copel, através de uma rede de transmissão com sete quilômetros de extensão que vai até a Subestação de Fazenda Rio Grande. A previsão é de uma economia de R$ 2,65 milhões por ano aos cofres do município, o que representa 30% dos gastos de energia de todos os prédios públicos municipais – dinheiro que pode virar mil refeições populares por dia por um ano e meio.

Ratinho Junior destacou que a cidade tem vocação sustentável reconhecida. Na solenidade, o governador também sancionou a lei que institui Curitiba como a Capital dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). “Curitiba é vista pelo mundo como uma cidade extremamente inovadora, com a implantação de projetos pioneiros em todas as áreas, da mobilidade ao meio ambiente. A Pirâmide Solar é uma demonstração que ela consegue achar soluções para aquilo que era um problema para a cidade, como era o Aterro do Caximba”, afirmou o governador.

Ratinho Junior também destacou que o projeto vai ao encontro de iniciativas do Governo do Estado para a geração de energia limpa. Um exemplo é o programa Paraná Energia Rural Renovável (RenovaPR), que apoia a implantação de usinas solares e de biogás em propriedades rurais. Desde o início do programa foram inseridos no programa 5.662 projetos, cujo investimento pode ultrapassar R$ 1 bilhão. “Este projeto também reitera o compromisso do Paraná com a sustentabilidade, área em que somos referência mundial, segundo a OCDE”, disse.

O prefeito de Curitiba, Rafael Greca, explicou que a iniciativa é uma solução ao passivo ambiental criado após a desativação do aterro, já que o local não pode ser utilizado como área residencial, comercial ou industrial. “Estamos vendo um lugar que era passivo ambiental, um aterro sanitário que ninguém queria ver, agora transformado em um ativo ambiental, um exemplo para o Brasil e o mundo”, disse.

“É a lição que Curitiba e o Paraná dão ao futuro da humanidade. Não podemos ter energia poluidora, nada de termoelétricas, só energia limpa”, destacou Greca. “Os jovens curitibanos e as crianças do mundo inteiro merecem respirar ar puro. Esta é a aposta de Curitiba como uma das cidades mais inteligentes do mundo. Assim como o Governo do Estado faz em outras cidades do Paraná, nós apostamos na sustentabilidade”.

Fonte: AEN PR / Foto: Gilson Abreu/AEN