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Em Cascavel, leitos do HU ficam lotados e atrasam retomada das cirurgias eletiva

Cirurgias eletivas estão sendo adiadas por falta de leitos.

Segundo a direção do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), em Cascavel, todos os leitos da UTI geral ficaram ocupados no , na quarta-feira (18).

As 14 vagas da UTI adulto e as cinco da UTI pediátrica ficaram lotadas. Na enfermaria as vagas também foram preenchidas, conforme o hospital.

O pronto-socorro do HU de Cascavel tem atendido pacientes acima do limite. A capacidade do lugar é para atender 21 pessoas, mas a equipe chegou a receber 28 na terça-feira.

Segundo o hospital, a sala de emergência também excedeu a quantidade de vagas e chegou a recusar receber mais pacientes.

“O pessoal do Samu chamou a polícia para a nossa equipe, mas a nossa equipe não estava fazendo nada além de atender o que estava dentro da nossa capacidade física. Chegou o sétimo paciente e não teve como entrar na sala”, contou o diretor do HU, Rafael Muniz de Oliveira.

Pronto-socorro atende pacientes acima da capacidade máxima no HU de Cascavel — Foto: RPC/Reprodução
Pronto-socorro atende pacientes acima da capacidade máxima no HU de Cascavel — Foto: RPC/Reprodução

Cirurgias eletivas

De acordo com a direção do hospital, a falta de leitos também prejudica a retomada das cirurgias eletivas. O paciente só tem a cirurgia agendada quando há vagas disponíveis e, neste momento, ninguém está sendo chamado.

“Quando opero, chamo um paciente de eletiva, tenho que chamar ele com uma vaga de enfermaria. Não é justo eu chame um paciente de eletiva pra ficar no corredor do pronto-socorro. Aí a vaga de enfermaria eu não tenho porque a nossa emergência cirúrgica de traumas esta acima da nossa capacidade”, disse o diretor.

Conforme a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), não há como saber quando e se será possível equilibrar o serviço.

“Essa definição não existe porque nós não sabemos como a Covid vai se comportar nos próximos meses, a gente tem casos voltando a crescer, não tem como efetivamente fazer um cronograma. Nós vamos ter que trabalhar com o passar dos dias, considerar todos os aspectos”, explicou o chefe de divisão da Sesa, João Avanci.