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Em Brasília, Romanelli e Chiorato defendem nova modelagem no pedágio do Paraná

Os deputados Luiz Claudio Romanelli (PSD) e Arilson Chiorato (PT) defenderam nesta sexta-feira, 6, junto ao governo federal  em Brasília, uma nova modelagem para os pedágios do Paraná, com tarifas mais baixas e garantias da realização das obras necessárias nas rodovias que cortam o Estado.

A pauta fez parte da reunião no Palácio do Planalto com o subsecretário de Acompanhamento e Monitoramento da Casa Civil da Presidência da República, Maurício Muniz, responsável pela questão das concessões no País. A presidente nacional do PT, a deputada federal paranaense Gleisi Hoffmann, acompanhou o encontro dos deputados na Casa Civil.

“Tivemos uma ótima reunião, que vai nos garantir um modelo de pedágio mais barato, com a realização das obras previstas e, ao mesmo tempo, vai trazer segurança jurídica para os usuários de rodovias do Paraná”, afirmou Romanelli ao término do encontro. “Há uma boa interlocução com o governo federal”.

Depósito de caução – Segundo ele, é necessário retirar do processo as travas que impedem a redução das tarifas e eliminar mecanismos que protegem as concessionárias e prejudicam os usuários. Além disso, o deputado entende que a garantia da realização das obras deve ser feita por meio de um depósito de caução.

Chiorato, coordenador da Frente Parlamentar sobre os Pedágios da Assembleia Legislativa, destacou a importância da reunião para que uma nova modelagem seja proposta à sociedade paranaense. “Mais um encontro produtivo onde pudemos expor nossas preocupações com o modelo defendido pelo governo anterior. Abrimos espaço para rediscutir o projeto, sempre em defesa do pedágio mais baixo”, disse.

De acordo com o deputado Romanelli, a situação das concessões no Paraná já havia sido levada para a equipe de transição do governo e a nova equipe federal conhece as demandas dos parlamentares, do setor produtivo e da sociedade paranaense. “Do ponto de vista da engenharia há poucas mudanças. O fundamental é estabelecer novos critérios para a concorrência e para os contratos, garantindo uma licitação pelo menor preço de tarifa e a realização das obras”, afirmou.