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Dobrandino pode ser o pacificado do PMDB

Dobrandino pode ser o pacificado do PMDB

O atual líder do governo e presidente estadual do PMDB, Dobrandino da Silva, poderá ser a solução do partido para unir a bancada na disputa pela presidência da Assembléia Legislativa. Ontem, o pré-candidato do partido, deputado Nereu Moura (PMDB), admitiu que não se recusaria a retirar sua candidatura para apoiar Dobrandino, caso os demais integrantes da bancada se comprometam em apoiar o líder do governo para a Mesa Executiva.

Dividida entre várias candidaturas, a bancada peemedebista busca um nome de consenso para apresentar como candidato a presidente da Assembléia Legislativa e concorrer com o deputado Nelson Justus (PFL). Anteontem, Moura ameaçou disputar o cargo, mesmo contra a vontade do Palácio Iguaçu, se houvesse algum tipo de favorecimento a Justus, que é da base aliada.

A suspeita de que Justus pudesse ter o apoio velado do governador Roberto Requião (PMDB) levou Moura a desabafar que poderia concorrer mesmo que o escolhido do Palácio Iguaçu fosse outro candidato. Ontem, ele conversou com Requião, que está em Portugal, pelo telefone. Segundo Moura, o governador assegurou não ter preferência por nenhum dos nomes e que não pretende interferir. Para o governador, basta que o próximo presidente da Assembléia Legislativa seja um integrante da base aliada. Ainda conforme Moura, o governador também disse que jamais trabalharia contra um nome do seu partido.

Perfil – Moura afirmou que, se tiver dificuldades de obter o apoio em bloco do PMDB, abre mão da candidatura em favor de Dobrandino. “O Dobrandino é um deputado que tem uma grande possibilidade de conseguir o consenso”, afirmou.

Apesar de mais seis nomes estarem na disputa, a briga pela indicação no PMDB está entre Moura e os deputados Antonio Anibelli e Caito Quintana. Entre os três, a avaliação é que está cada vez mais difícil um acordo.

Mesmo mencionando que ainda falta muito tempo para a eleição, que será no dia 1.º de fevereiro, Dobrandino acha que tem condições não apenas para pacificar o PMDB, como também agregar apoios de outros partidos. “Não tenho dificuldades para abrir uma avenida aqui dentro”, declarou.