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Desemprego na RMC é o menor de sete capitais em junho

A taxa de desemprego na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) no mês passado foi de 3,5% da população economicamente ativa. O índice foi menor que o registrado em maio (3,9%) e que o de junho do ano passado (4,1%). Entre as sete áreas de capitais pesquisadas, a RMC mantém-se como a de menor desocupação.

A Pesquisa Mensal de Emprego (PME) é feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto Paranaense de Desen¬volvimento Econômico e Social (Ipardes). Para o conjunto das seis regiões metropolitanas avaliadas, excluída a de Curitiba, a taxa apresentou estabilidade, com elevação de 5,8% em maio para 6% em junho. Na comparação com junho de 2012, a taxa também ficou estável.

O economista Daniel Nojima, diretor do Centro Estadual de Estatística do Ipardes, explicou que a redução da taxa na RMC resultou da combinação entre menor pressão da oferta de pessoas aptas e disponíveis ao trabalho e aumento do nível de ocupação. “Nesse intervalo, a elevação do emprego foi particularmente maior em atividades do setor de serviços”, disse Nojima. Para junho, a PME estima contingente de 1,652 milhão de pessoas ocupadas dos 1,712 milhão de pessoas economicamente ativas na RMC.

RENDIMENTO – Em termos de rendimentos, a RMC apresentou, em junho, crescimento de 2,9% do rendimento médio do trabalhador. Com relação ao mesmo mês do ano passado, a diferença foi de 3,6%. O valor alcançado, de R$ 2.086,30, supera a média nacional no mês (R$ 1.869,20) e figura, como no mês anterior, como o maior entre as sete regiões pesquisadas. “O crescimento do rendimento médio real, tanto no comparativo anual como no mensal, reflete aumentos generalizados nos vários grupamentos de atividade econômica”, avaliou Nojima.

A manutenção das taxas de desocupação em níveis baixos confirma a continuidade do aquecimento do mercado de trabalho local. Na comparação de junho com o mesmo mês do ano passado houve crescimento da população ocupada em torno de 3%. “Destacam-se aí a construção civil e o comércio, que, nessa mesma comparação, crescem 16,8% e 7,3%, respectivamente”, informou Nojima.