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DENÚNCIA LIGA CORRUPÇÃO DE LERNER A CAMPANHA DE BETO RICHA EM 2002

A denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-governador Jaime Lerner no Superior Tribunal de Justiça (STJ), por envolvimento na operação de compensação de créditos entre a Copel e a empresa Olvepar, faz uma ligação direta com a campanha eleitoral de Beto Richa (PSDB) em 2002. Nota-se Beto Richa foi incensado para impedir a vitória de Roberto Requião naquele ano.

Os três jornais – Gazeta do Povo, Estado do Paraná e HoraHNews, trazem trechos de depoimento incluído na denúncia que apontam que os recursos teriam sido destinados a políticos e empresários ligados a Jaime Lerner. “O trecho faz ainda uma menção ao prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB)”, diz o jornal Estado do Paraná. Conforme o fragmento do depoimento transcrito na ação, os repasses foram “destinados a atender a compromissos assumidos na campanha eleitoral de Beto, da qual foi um dos coordenadores para a campanha ao governo em 2002”.

Do www.frenteampla.com

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DENÚNCIA LIGA CORRUPÇÃO DE LERNER A CAMPANHA DE BETO RICHA EM 2002

DENÚNCIA LIGA CORRUPÇÃO DE LERNER A CAMPANHA DE BETO RICHA EM 2002

A denúncia do Ministério Público Federal contra o ex-governador Jaime Lerner no Superior Tribunal de Justiça (STJ), por envolvimento na operação de compensação de créditos entre a Copel e a empresa Olvepar, faz uma ligação direta com a campanha eleitoral de Beto Richa (PSDB) em 2002. Nota-se Beto Richa foi incensado para impedir a vitória de Roberto Requião naquele ano.

Os três jornais – Gazeta do Povo, Estado do Paraná e HoraHNews, trazem trechos de depoimento incluído na denúncia que apontam que os recursos teriam sido destinados a políticos e empresários ligados a Jaime Lerner. “O trecho faz ainda uma menção ao prefeito de Curitiba, Beto Richa (PSDB)”, diz o jornal Estado do Paraná. Conforme o fragmento do depoimento transcrito na ação, os repasses foram “destinados a atender a compromissos assumidos na campanha eleitoral de Beto, da qual foi um dos coordenadores para a campanha ao governo em 2002”.

“Na denúncia, o Ministério Público Federal aponta também o ex-secretário da Fazenda e ex-presidente da Copel Ingo Hubert, e outros diretores da empresa, como participantes de um esquema montado para transferir recursos públicos para campanhas eleitorais. O caso Copel/Olvepar veio a público em 2003, no início do governo de Roberto Requião (PMDB) e foi investigada por uma Comissão Parlamentar de Inquérito da Assembléia Legislativa”.

“A empresa Olvepar Indústria e Comércio, estava em processo de falência no último ano da administração de Lerner, em 2002. De acordo com a denúncia, mesmo assim, a Olvepar conseguiu do então secretário estadual da Fazenda Ingo Hubert a compensação de um crédito de ICMS, originalmente no valor de R$ 45 milhões, cujo pagamento havia sido negado pela Justiça e desaconselhado pela Receita Estadual. O pagamento, no valor total de R$ 39,6 milhões, foi feito ao credor da massa falida da empresa que, segundo a denúncia, teria repassado os recursos a terceiros”.

Na ação, o Ministério Público Federal sustenta que houve fraude no reconhecimento dos créditos e que os recursos foram usados “…a pagar propina a deputados estaduais aliados do governador, e a custear campanha política a Governador, Senador, Deputado Federal e Deputado Estadual”.

O jornal HoraHNews diz que os cadáveres insepultos da corrupção do governo Lerner não param de emergir e assombrar o Paraná. “O caso ocorreu no apagar das luzes do governo Lerner, em 2002, quando um representante da Olvepar requereu ao então secretário da Fazenda de Lerner, Ingo Hubert, a devolução de ICMS no valor de R$ 65 milhões, que supostamente teriam sido recolhidos irregularmente”, diz o jornal.

“Os cadáveres da corrupção do lernismo vem reaparecendo com grande freqüência nos últimos tempos. Há cerca de dez dias foi noticiada a condenação de Giovani Gionédis, ex-presidente do Conselho de Administração do Banestado e ex-secretário da Fazenda do governo Lerner, a quatro anos e meio de prisão por gestão fraudulenta”.

A Gazeta do Povo diz que “para o deputado estadual Tadeu Veneri (PT), a denúncia feita pelo MPF representa um avanço nas investigações do caso Copel/Olvepar – que, em 2003, provocou a instalação de uma comissão parlamentar de inquérito (CPI), da qual o petista foi sub-relator. Segundo Veneri, à época concluiu-se que havia vários indícios da responsabilidade do conselheiro no processo que agora chega ao STJ. Na ocasião, Veneri propôs a convocação de Herwig para depor na CPI. Porém, o depoimento não foi aprovado pela comissão”.