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Damares defende projeto que prevê bolsa para vítimas de estupro que decidam não abortar

BRASILIA DF 06/12/2018 POLITICA TRANSICAO GOVERNO JAIR BOLSONARO - Futura ministra de Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, fala à imprensa no CCBB. Ela também ficará responsável pela Funai. FOTO Valter Campanato/Agência Brasil

A futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou nesta terça, 11, que deve priorizar a tramitação no Congresso Nacional do projeto de lei sobre o Estatuto do Nascituro, que prevê auxílio a vítimas de estupro que decidam não abortar. O projeto vem sendo chamado de “Bolsa Estupro” por opositores. Às informações são do Estadão.

“Temos projetos interessantes no Congresso Nacional. O mais importante que a gente vai estar trabalhando é a questão do Estatuto do Nascituro. Vamos estabelecer políticas públicas para o bebê na barriga da mãe nesta nação”. Na Câmara dos Deputados, a matéria foi aprovada pelas comissões de Seguridade Social e de Finanças e Tributação e está em andamento na Comissão da Mulher. Antes de ir ao plenário da Casa, deve ser apreciada na comissão de Constituição e Justiça.

A proposta em tramitação sugere o pagamento de uma bolsa à mulher que sofreu o estupro e decidiu manter a gravidez. A bolsa deverá ser paga por quem praticou o estupro. “O Estado arcará com os custos respectivos até que venha a ser identificado e responsabilizado por pensão o genitor ou venha a ser adotada a criança, se assim for da vontade da mãe”, de acordo com a proposta.

Na Comissão da Mulher, a matéria tem parecer favorável do deputado Diego Garcia (Podemos-PR). Segundo Damares, o relatório prevê a “proteção do bebê no ventre materno” e o principal objetivo com a aprovação do projeto é criar políticas públicas de combate à violência contra grávidas.

“Como temos o Estatuto da Criança (e do Adolescente), teremos do nascituro. O objetivo maior é ter políticas públicas de combate à violência contra grávida. Acho que o nome deveria ser estatuto da grávida”, disse.

A ministra afirmou ainda que não haverá “nenhuma modificação com relação ao aborto” além do que já está previsto no Código Penal. O texto inicial do projeto pretendia classificar o aborto como crime hediondo. De acordo com Damares, o último parecer do deputado Diego Garcia retirou esse trecho.

link da matéria
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,damares-diz-que-busca-alguem-queame-desesperadamente-os-indios-para-presidir-a-funai,70002641772
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