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Curitibana vence maior premiação do design mundial

Uma designer curitibana é uma das vencedoras do iF Gold Award 2023, um dos prêmios mais importantes do design no mundo. O anúncio dos vencedores foi feito nesta quinta (13), em Berlim, na Alemanha. Luiza Nery foi reconhecida na categoria de Design de Serviço, pelo desenvolvimento de um app para o programa Câmbio Verde, da Prefeitura de Curitiba. Por meio do programa, moradores trocam materiais recicláveis por frutas e verduras.

Formada pela Universidade Federal do Paraná, Luiza foi uma entre os 68 profissionais brasileiros que se destacaram na premiação. O projeto dela busca ajudar as pessoas a monitorarem o impacto de suas ações ao trocar os recicláveis por alimentos e orientar sobre materiais que podem ou não ser reutilizados ou reciclados. A proposta, que não foi apresentada à administração municipal, é que a tecnologia fortaleça o trabalho do programa social, incentivando a participação da comunidade. O projeto inclui, ainda, peças offline, em cartazes espalhados pela cidade, reforçando o convite para participação na iniciativa.

O leito robótico foi criado para minimizar os danos à saúde de pacientes imobilizados em leitos de UTI por longos períodos, devido à pressão exercida pelo contato da pele com a cama. O equipamento ajuda a movimentar o corpo do indivíduo de forma funcional, com ajustes finos de acordo com as característica de cada paciente. É o que explica o designer de produto do Instituto Senai de Tecnologia (IST) em Metalmecânica, Carl Kawasaki, explica o desenvolvimento do projeto. “Nos baseamos na primeira lei da ergonomia: a melhor posição é sempre a próxima. Ou seja, com a alternância nos pontos de pressão exercidos sobre o corpo é possível evitar o desgaste da pele e dar um maior conforto ao paciente”.

O equipamento tem diversas articulações, que podem ser acionadas para alterar a posição do paciente, deixando-o até mesmo na vertical. Isso reativa a circulação no corpo, gerando a ergonomia cognitiva e induz o paciente à sensação de estar caminhando ou de se levantar. Por causa da movimentação das articulações, o leito faz ainda a “fisioterapia passiva”, inclusive de partes específicas do corpo. O projeto também foi pensado para oferecer melhores condições aos cuidadores (médicos, enfermeiros e equipe multidisciplinar), com base em pesquisas que mostram as necessidades dos profissionais ao cuidar dos pacientes.

Fonte: Paraná Portal / Foto: Reprodução