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CPI aprova quebra de sigilo de Pazuello, Ernesto Araújo e de diversos assessores ligados à Saúde

Vários requerimentos foram emitidos decretando quebra de sigilo telefônico, telemático, bancário e fiscal. Agências de publicidade também entraram na lista.

Nesta quinta-feira (10), a CPI da Covid aprovou uma série de pedidos solicitando a transferência do sigilo telefônico e telemático de alvos da investigação da CPI em curso no Senado.

Entre eles, foi requerido a quebra de sigilo do ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello e do ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, segundo o G1.

Além dos mencionados acima, o empresário Carlos Wizard, a coordenadora do Programa Nacional de Imunização (PNI), Francieli Fontana Fantinato e o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Marques, apontado como autor de uma nota falsa sobre a quantidade de óbitos por coronavírus, também terão seu sigilo quebrado.

Novas convocações e convites (quando se apresentar não é obrigatório) também foram emitidos, como a convocação do ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário e convites ao presidente do Conselho Nacional de Saúde (CNS), Fernando Pigatto, e a um representante (com nome a ser definido) do Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass).

A lista de quebra de sigilo é longa, com mais 14 nomes além dos destacados, envolvendo diversos assessores, ex-assessores, coordenadores, secretários e diretores.

Entre eles estão Filipe Martins, assessor internacional da Presidência da República; Hélio Angotti Neto, Secretário de Ciência, Tecnologia, Inovação e Insumos Estratégicos em Saúde do Ministério da Saúde e Marcellus Campêlo, ex-secretário de Saúde do Amazonas.

Ao mesmo tempo, também foi aprovada a transferência do sigilo bancário e fiscal das seguintes empresas de publicidade: Artplan Comunicação, Empresa PPR – Profissionais de Publicidade Reunidos, Calya/Y2 Propaganda e Marketing e da Associação Dignidade Médica de Pernambuco.

Nesta quinta-feira (10), estava no programa na CPI o depoimento do governador Wilson Lima (PSC) do Amazonas. Porém, com a decisão do STF de lhe dar a escolha de participar ou não, Lima, que não quis comparecer, acabou alterando o curso previsto, o que levou os senadores a aprovarem as quebras de sigilo mencionadas hoje.