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Com taxa de 5,4%, Paraná segue com um dos menores índices de desemprego do País

Terra Roxa - 10-10-2020 - Moda infantil - Confecção Sonho Magico - - Foto : Jonathan Campos / AEN

O Paraná fechou o primeiro trimestre de 2023 com uma taxa de desocupação de 5,4%, mantendo-se entre os estados com o menor índice de desemprego do País, enquanto 16 outras unidades federativas registraram alta neste começo de ano.

De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (Pnad Contínua), divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o indicador paranaense fica atrás apenas de Rondônia (3,2%), Santa Catarina (3,8%), Mato Grosso (4,5%), Mato Grosso do Sul (4,8%) e igual ao Rio Grande do Sul (5,4%), além de estar abaixo da média nacional, que ficou em 8,8%.

Esse índice é o menor em oito anos para os primeiros três meses – a última vez que tinha chegado a essa taxa no mesmo período foi no primeiro trimestre de 2015. Na comparação com janeiro a março do ano passado, quando a taxa de desocupação era de 6,8%, houve redução de 1,4 ponto percentual. Em 2021 foi de 9,4% (resultado da pandemia); em 2020, de 8%; em 2019, de 9%; em 2018, de 9,7%; em 2017, de 10,4%; e em 2016, de 8,2%.

Segundo o IBGE, a renda dos trabalhadores paranaenses também cresceu na comparação com o primeiro trimestre de 2022. O rendimento médio das pessoas ocupadas era de R$ 2.889,00 nos primeiros três meses do ano passado e passou para R$ 3.064,00 no mesmo período deste ano. O Paraná tem o maior salário mínimo regional do País, com valores que variam de R$ 1.731,02 a R$ 1.999,02 – o Conselho Estadual do Trabalho, Emprego e Renda (Ceter) já aprovou uma nova evolução, com R$ 2.017,02 de teto mínimo na última faixa.

Em relação ao trimestre anterior (5,1%, a menor taxa registrada pelo Paraná desde 2014), houve uma pequena diferença de 0,3 pontos percentuais. O índice é considerado estável pelo IBGE. Historicamente, esse aumento nos primeiros meses do ano reflete, por exemplo, o desligamento de empregados temporários contratados no fim do ano anterior e uma maior pressão sobre o mercado de trabalho no período.

“O Paraná segue no patamar que os economistas chamam de pleno emprego, quando praticamente todas as pessoas que buscam um trabalho estão empregadas”, afirmou o governador Carlos Massa Ratinho Junior. “O Estado tem vocação para o trabalho, tem uma mão de obra qualificada, e valoriza os seus trabalhadores. Também tem conseguido atrair grandes investimentos. Nosso papel, enquanto Estado, é manter um bom ambiente de negócios, investir em infraestrutura e buscar cada vez mais negócios para criar novas oportunidades para a nossa população”.

Fonte: AEN PR / Foto: Jonathan Campos/AEN