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Coluna Paraná Produtivo – 18/05/2021

Morango paranaense

A fruta é a terceira em movimentação de capital na fruticultura do Estado, com participação de 12,5% no total do Valor Bruto da Produção (VBP) do setor. No comparativo de 2010 com 2019, houve um aumento de 69% na área plantada no Paraná, acréscimo de 128,3% nas colheitas e de 238,3% no VBP nominal.  De acordo com dados da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o morango é a terceira fruta em movimentação de capital na fruticultura do Estado. Segundo o Censo Agropecuário do IBGE de 2017, o Paraná conta com 1.469 produtores de morango. O cultivo da fruta ocupa aproximadamente 905 hectares, com produção de cerca de 33 mil toneladas.

Coopavel no Alltech ONE 

O médico veterinário Eduardo Vilas Boas Leffer, gerente de Fomento Avícola da Coopavel, vai participar como debatedor de um dos maiores eventos mundiais do agronegócio. Organizado pela Alltech, uma das gigantes da nutrição animal da atualidade, o Alltech ONE Simpósio de Ideias será transmitido por plataformas digitais nos dias 25, 26 e 27 de maio. A expectativa é de a conferência reunir milhares de participantes dos mais diferentes lugares do planeta. Leffer vai integrar mesa-redonda ao lado de pesquisadores e técnicos da Europa e Estados Unidos. Eles vão falar sobre tendências mundiais da produção de frangos.

Sul “roubando” empresas de SP

Em dez anos, a indústria nacional ficou menos concentrada nos estados do Sudeste e ganhou força em outras regiões do país. Estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra como, entre os biênios 2007/2008 e 2017/2018, a produção industrial migrou de São Paulo e do Rio de Janeiro para outros estados. No período, o Sudeste reduziu a participação no Produto Interno Bruto (PIB) da indústria em 7,66 pontos percentuais. O Nordeste ganhou 2,06 pontos percentuais (pp) em participação e a Região Sul, 2,46 pontos percentuais. Mesmo assim, o Sudeste continua responsável por 53,9% do PIB industrial, seguido pelo Sul com 19,4%. O Nordeste tem 12,93% de participação; o Norte, 7%; e o Centro-Oeste, 6,7%.

Exportações do agro

As exportações do agronegócio brasileiro bateram recorde em abril, ancoradas nas vendas de produtos como soja, carnes (bovina, suína e de frango) e produtos florestais, atingindo a cifra recorde de US$ 13,57 bilhões. Assim, o crescimento foi de 39% em relação aos US$ 9,76 bilhões exportados em abril de 2020. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento  (Mapa), em nenhum mês de abril da série histórica entre 1997 a 2021 o valor exportado havia ultrapassado a marca de US$ 10 bilhões. As importações do agronegócio também subiram, passando de US$ 1,01 bilhão em abril de 2020 para US$ 1,15 bilhão em abril de 2021 (+13,5%). Dessa forma, o saldo da balança ficou em US$ 12,4 bilhões.

Exportação de carnes

Os embarques de carnes foram recorde para o mês, com US$ 1,57 bilhões em abril 2021 (+22,7%). Houve aumento de valor e volume de todas as principais carnes exportadas pelo Brasil. A carne bovina foi a principal carne exportada, com US$ 705,32 milhões (+22,5%). Houve crescimento também das exportações de carne de frango e suína, que foram de US$ 598,01 milhões (+18,2%) e US$ 230,61 milhões (+40,7%), respectivamente. De acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, o valor recorde exportado de carne bovina em abril pode ser explicado em função, principalmente, do incremento das exportações para alguns mercados: Estados Unidos (+ US$ 46,36 milhões); Chile (+ US$ 22,50 milhões); Filipinas (+ US$ 20,49 milhões); China (+ US$ 20,31 milhões); Hong Kong (+ US$ 14,25 milhões).

Crédito rural

Representantes do agronegócio querem que o governo reduza as exigências de gerenciamento de riscos e reservas de capital que os bancos precisam cumprir para poder emprestar dinheiro aos produtores. A medida poderia aumentar a oferta de crédito rural em cerca de R$ 60 bilhões no sistema financeiro, com recursos privados a juros livres e a um custo mais barato que o atual na ponta. A Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pede uma alteração na chamada regulação prudencial do Banco Central, que exige dos agentes financeiros um montante de capital próprio a ser retido e mantido em reserva para absorver os impactos de “perdas inesperadas” nas operações de financiamentos e garantir a estabilidade do sistema como um todo.

Monitor do PIB 

A economia brasileira cresceu 1,7% no primeiro trimestre deste ano na comparação com os três meses anteriores, na análise da série dessazonalizada, segundo o Monitor do PIB divulgado na última nesta segunda-feira, 17, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Em termos monetários, a FGV estima que o PIB do primeiro trimestre de 2021, em valores correntes, foi de R$ 2,113 trilhões. O dado ficou abaixo da estimativa divulgada na semana passada pelo Banco Central: o IBC-Br apontou uma expansão de 2,3% no nível de atividade nos três primeiros meses do ano. Apesar da alta no trimestre, o resultado de março mostrou queda na atividade: um recuo de 2,1% frente ao mês anterior. 

Feira da China

Em um período estratégico para o fortalecimento de negócios com o mercado asiático, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), em parceria com a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) representará as empresas brasileiras durante a Sial China 2021, um dos maiores eventos do setor de proteína animal no mercado asiático, que acontecerá entre 18 a 20 de maio, em Xangai. Com espaço exclusivo no evento, a ABPA participará com estande institucional e áreas disponíveis, com salas de reunião e lounge, para atendimento dos visitantes, autoridades e todos os demais stakeholders. Principal destino das exportações, a China foi responsável por 53% das exportações brasileiras de carne suína no primeiro quadrimestre do ano. Para a carne de frango, o país asiático importou 14,6% do total embarcado pelo Brasil durante o período.

Demanda por crédito

Depois de crescer em março, a procura por financiamento no Brasil voltou a recuar em abril, refletindo as novas medidas restritivas de combate ao coronavírus em algumas partes do Brasil no terceiro mês do ano. O Índice Neurotech de Demanda por Crédito (INDC) caiu 11% em abril. Contudo, conforme os dados antecipados ao Broadcast, o indicador acumula alta de 231% em 12 meses, elevando, assim, a taxa ante abril de 2020 a 54%. A oscilação do índice, que mensura mensalmente o número de solicitações de financiamentos, na comparação mensal, é vista como reflexo da sazonalidade. Em fevereiro, o dado apresentou queda de 9%, subiu 2% em março, voltando a ceder em abril. No confronto interanual, parte do motivo do avanço é a base de comparação baixa de 2020, quando começou a pandemia

Preço do milho

Com problemas logísticos e sinais de estoques maiores que o projetado nos Estados Unidos, as cotações em Chicago recuaram 9,94% em dois dias, entre quinta e sexta-feira da semana passada. O vencimento para julho recuou 4,6% na passagem diária e passou de US$ 6,746 para US$ 6,436 por bushel. Apesar disso, a demanda pelo cereal norte-americano segue firme e novas vendas para a China foram anunciadas para a temporada 2021/22. No Brasil, o indicador do milho do Cepea teve uma sexta-feira de baixa dos preços. A cotação variou -0,44% em relação ao dia anterior e passou de R$ 101,79 para R$ 101,34 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 28,85% e em 12 meses, os preços alcançaram 100,24% de alta.

Comércio de sêmen

De acordo com a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), 5.021.074 doses foram vendidas entre janeiro e março. O levantamento revela que 5.021.074 doses de sêmen foram comercializadas nos três primeiros meses do ano, atingindo um crescimento de 39% em vista de 2020. Segundo o presidente da associação, Márcio Nery, os bons resultados indicam um desempenho ainda maior ao longo do ano. “Havíamos previsto um crescimento em torno de 25 a 30%, e os números superaram nossas expectativas. Me parece que a perspectiva de chegarmos a 30 milhões de doses totais em 2021 vai ser ultrapassada. Refaço minha previsão de que há uma grande possibilidade de superarmos 32 milhões de doses esse ano”, comentou. Foram exportadas 149.767 doses entre janeiro e março – um avanço de 96% em relação ao ano passado.