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Coluna Boca Maldita desta terça, 17

Na Rússia
A senadora Gleisi Hoffmann, presidente do PT, e seu marido Paulo Bernardo, o ex-ministro de comunicação, foram vaiados neste domingo (15), durante visita ao Museu Hermitage, na cidade russa de São Petersburgo. Ambos foram reconhecidos por um grupo de brasileiros que estavam em visita ao local, umas das grandes atrações de arte e de cultura da cidade. Gleisi e Bernardo estão enrolados com a Justiça e não não foram perdoados. O marido, inclusive, foi preso em 2016, na Operação Custo Brasil, mas foi libertado uma semana depois, por decisão do ministro do STF, Dias Toffoli.

Conspiração?
O presidente Michel Temer (PMDB) escreveu uma carta a deputados e senadores se defendendo de acusações contra ele. No texto, Temer diz que é vítima de “uma campanha implacável com ataques torpes e mentirosos” e que há uma “conspiração” para derrubá-lo do cargo. A missiva foi para parlamentares da base aliada e oposição no momento em que a segunda denúncia da Procuradoria-geral da República (PGR) contra ele está sendo analisada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados.

Boca calada
O vereador mais votado do Paraná, no pleito de 2016, não é mais vereador. Por 14 votos a cinco, a Câmara de Londrina cassou no domingo (15) o mandato de Emerson Petriv, vulgo Boca Aberta, por quebra de decoro parlamentar. Ele foi acusado de usar as redes sociais para levantar dinheiro para pagar uma multa eleitoral dizendo ter sido multado por “defender o povo”.

Calada II
Para piorar a situação, Boca Aberta, que estava no primeiro mandato, também foi condenado pela Justiça Eleitoral por usar instalações públicas para fazer campanha.

Dirceu opina
O ex-ministro José Dirceu, que poderá voltar em breve para a cadeia, é uma espécie de avaliador oficial de alguns pré-candidatos do PT para as eleições de 2018, em especial os provenientes do Rio de Janeiro. As informações são da Época.

Na internet
O futuro aponta para eleições com menos comícios, carreatas e panfletagens – e cada vez mais aparições de candidatos nos perfis dos eleitores nas redes sociais, anota o Correio Braziliense. A menos de um ano da próxima disputa presidencial, a sociedade se prepara para um embate em que a internet terá papel central, apesar da aparente dificuldade que os órgãos fiscalizadores terão com essa nova realidade.

Adelmo Müller,…
… adeus! O jornalista Adelmo Müller, 65 anos, foi encontrado morto em sua casa na Prainha, em São Francisco do Sul (SC), no domingo (15). Segundo os legistas, o corpo já estava há oito dias dentro da casa.

Adelmo II
O jornalista trabalhou por muitos anos em Foz do Iguaçu, nas décadas de 1980 e 1990, como correspondente e também como diretor de jornal. Como militante ambiental, ajudou a fundar, em 1986, a Associação de Defesa Ambiental de Foz do Iguaçu, a Adeafi, que liderou a luta pelo fechamento de uma estrada que dividia pela metade o Parque Nacional do Iguaçu. Ele deixou dois filhos.