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Coluna Boca Maldita desta segunda, 23

Distrital misto
“Então teve algumas questões que foram colocadas para discussão e lamentavelmente o que predominou foi o ‘vamos deixar como está, para ver como é que fica’. Quando na verdade o ideal seria que realmente algumas mudanças fossem implementadas, como por exemplo, o voto distrital, para aproximar o eleito do eleitor”. A declaração é do desembargador do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Luiz Fernando Tomasi Keppen, analisando o projeto de reforma política aprovado no Congresso Nacional.

Deixa queto
Segundo Keppen, o Brasil deixou de experimentar uma nova fórmula de escolha de seus representantes, no momento em que deputados e senadores deixaram de aprovar o voto distrital misto. Pelo sistema, um voto vai para o candidato, que representaria determinado distrito ou região e outro na legenda, que somaria para a escolha de candidatos destinados a representar todo o município ou estado.

Avanço tímido
Na avaliação de Keppen, os avanços aprovados na reforma política (cláusula de barreira e a criação do fundo de financiamento de campanha), ficaram muito aquém do esperado pela sociedade. Keppen foi um dos convidados da OAB de Palmas para o debate, na sexta (20), sobre a visão dos tribunais com o novo Código do Processo Civil.

700 anos?
Soou como piada a notícia divulgada pela imprensa nacional no final de semana. Sem perspectiva de conseguir quitar dívidas de multas eleitorais acumuladas por anos, dirigentes partidários afirmam que pretendem recorrer às novas regras de parcelamento aprovadas no projeto de reforma política para renegociar os pagamentos.

700 anos? II
A nova lei prevê que a parcela mensal não ultrapasse 2% dos repasses do Fundo Partidário. Há casos em que o parcelamento pode se alongar por até 698 anos, o que, na prática, representa quase uma “anistia” dessas dívidas, anotaram Thiago Faria e Daiene Cardoso, no Estadão.

Montante
Segundo levantamento da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o total das débitos eleitorais inscritos na dívida ativa da União, chega a R$ 81,4 milhões.

Pé na lama
A deputada Claudia Pereira (PSC) aceitou o desafio e, literalmente, entrou na lama. Ela acompanhou, na última semana, o 11º Arrancadão de Jericos em Serranópolis do Iguaçu. Desafiada por uma vereadora, botou a mão na massa, quer dizer, na lama. “Foi demais, pura adrenalama”, escreveu Claudia em vídeo postado no Faceboo.

Cataratas lá
A seleção promovida pelo TripAdvisor, onde turistas do mundo escolheram as Cataratas como a maior atração turística do Brasil, repercutiu na imprensa estadual e nacional. Os dados foram traduzidos para um mapa mundial desenvolvido pela Vouchercloud. No mapa são especificados os tipos de pontos turísticos, divididos em quatro categorias: monumentos antigos, patrimônios naturais, centros religiosos e lugares históricos.

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