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BRDE investiu mais de 700 milhões na região sul no primeiro semestre

 

O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) é o maior repassador de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na região Sul do país. No primeiro semestre de 2019, o banco gerenciado por Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul desembolsou R$ 739,3 milhões com fundos da instituição nacional.

O valor corresponde a 5,4% de todas as operações indiretas do BNDES – quando a solicitação de financiamento é intermediada por um agente financeiro. De acordo com o diretor de Operações do BRDE, Wilson Bley Lipski, o número é expressivo, já que atuando somente em três estado, o BRDE está na 6ª colocação no comparativo nacional.

“O BRDE está mantendo e focando cada vez mais no centro da missão para a qual foi criado, que é financiar, com recursos de longo prazo projetos produtivos”, destaca o diretor. Ele acrescenta que o número de projetos financiados nestes seis primeiros meses também demonstra a vocação do banco para a maior diversidade de projetos. “Foram 1.206 projetos apoiados. E queremos financiar mais, também com outros recursos, além do BNDES”, disse Bley.

Uma das metas estratégicas do banco é diversificar as fontes de recursos disponíveis. Em 2017, 93,1% dos financiamentos do banco foram feitos com fundos do BNDES. Em 2019, até julho, este número caiu para 70,7%.

As contratações com recursos do Fundo de Garantida por tempo de Serviço (FGTS) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) foram ampliadas e, pela primeira vez na história, a instituição tem recursos de fontes internacionais à disposição. Foram captados R$ 50 milhões da Agência Francesa de Desenvolvimento (AFD) e R$ 80 milhões do Banco Europeu de Investimento (BEI).

“Eu destaco a relevante participação do BRDE no financiamento ao turismo, no financiamento à inovação, ao agronegócio e às pequenas empresas”, disse Wilson Bley.

O BRDE também tem atuação de destaque no Fundo Geral de Turismo (Fungetur), onde é responsável por cerca de 50% das operações. Opera também o Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), destinado ao fortalecimento do setor do café na Região Sul.