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Bomba em escola mata uma aluna e deixa seis feridos na Itália

Atentado aconteceu, em Brindisi, na escola Francesca Morvillo Falcone

De O Globo com Agências Internacionais:

ROMA – A estudante Melissa Bassi , de 16 anos, morreu após a explosão de uma bomba em frente à escola Francesca Morvillo Falcone, neste sábado, na cidade de Brindisi, na Itália. Outros seis estudantes ficaram feridos.

A jovem Veronica Capodieci, de 16 anos, se encontra em estado muito grave e sofreu queimaduras em todo o corpo. As autoridades desmentiram as informações de jornais italianos que divulgaram a morte de Veronica.

A explosão aconteceu quando os alunos se preparavam para entrar na escola. “Dado o efeito da explosão, parece que isso era algo muito poderoso”, disse o responsável regional de Defesa Civil, Fabiano Amati.

A imprensa local informou que o dispositivo tinha sido colocado em um recipiente de lixo ao lado de fora da escola, que segundo eles estava perto da quadra principal.

O primeiro-ministro Mario Monti disse, em comunicado, que o governo está decido a lutar contra o crime e evitar que “tendências subversivas” da máfia voltem ao país. Monti expressou condolências à família da vítima e para todos os feridos no ataque.
Há especulações de que a explosão seja ligada à mafia, pois a escola leva o nome da esposa do juiz Giovanni Falcone. Na próxima semana, o atentado que matou o jurista anti-máfia completa 20 anos. No dia 23 de maio de 1992, o famoso magistrado foi morto junto com sua mulher e três guarda-costas pela máfia siciliana que usou cerca de 500 kg de dinamite para explodir o carro de Falcone em uma estrada.

A ministra do Interior Anna Maria Cancellieri anunciou, há alguns dias, planos para intensificar a segurança em torno de alvos sensíveis, incluindo edifícios oficiais após uma série de ameaças contra os funcionários fiscais.

A agência italiana Equitalia foi alvo de uma série de pequenos artefatos explosivos em meio a uma crescente onda de indignação pública sobre os elevados impostos para sustentar as finanças públicas e combater a crise econômica.

O chefe da Ansaldo Nuclear, uma empresa de engenharia nuclear propriedade de defesa tecnologia do grupo Finmeccanica, foi baleado na perna em um ataque reivindicado por um grupo anarquista, e aumentou a preocupação de ataques de grupos extremistas.