Em política, como na vida, quem larga bem tem vantagem – mas quem sabe dosar o ritmo é quem cruza a linha de chegada. E é exatamente esse equilíbrio que Alexandre Curi, pré-candidato a governador e presidente da Assembleia Legislativa do Paraná, busca cultivar.
Neste domingo, Curi publicou em seu Instagram uma foto correndo em Curitiba. Simples à primeira vista, mas carregada de significado para quem acompanha de perto os bastidores do Centro Cívico. Um dos pré-candidatos do PSD, partido do governador Ratinho Junior, Curi é uma espécie de “primeiro-ministro” do meio político: articulador habilidoso, estrategista reconhecido e dono de uma rede de relações que poucos conseguem igualar.
É verdade que, nas pesquisas de opinião pública divulgadas até agora, nomes como Sérgio Moro, potencializado pela Lava Jato, e Roberto Requião e Rafael Greca, já várias vezes testados em eleições majoritárias, surgem à frente em notoriedade junto ao eleitorado.
Mas como todo bom maratonista sabe, eleição é prova de resistência, não de explosão.
Com mais de 230 mil votos na última eleição — sendo o deputado mais votado do Paraná —, um histórico de articulação e um partido forte nas costas, Alexandre Curi corre hoje por duas pistas: manter a hegemonia política que já construiu e tornar-se, para a maioria dos paranaenses, um nome tão conhecido quanto é respeitado nos bastidores. Para isso, tem percorrido o estado e investido em uma pauta propositiva à frente da Assembleia Legislativa.
Seu objetivo é claro: chegar ao Palácio Iguaçu em 2026.
A corrida é longa, mas um secretário de estado amigo de Curi há anos diz: “ele não é de cansar no meio do caminho”.
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