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Avaliação de Dilma chega a 77% para insatisfação de opositores

Para desespero dos grupos oposicionistas a avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff se manteve estável em março, enquanto sua aprovação pessoal melhorou, mostrou pesquisa CNI/Ibope divulgada hoje (4). De acordo com o levantamento, feito pelo Ibope sob encomenda da Confederação Nacional da Indústria, a aprovação pessoal da presidente subiu para 77%, ante 72% em dezembro.

O resultado é recorde entre as cinco sondagens realizadas desde que Dilma chegou à Presidência da República. O índice é superior ao alcançado pelos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva para idêntico período no cargo.A aprovação de Dilma é maior no Nordeste, região em que ela teve 82% de aprovação, com um aumento de seis pontos porcentuais em relação à última pesquisa.Dilma também subiu na região Sul, de 69% para 75%. O porcentual de aprovação de Dilma diminui à medida que aumenta o grau de instrução do entrevistado. A aprovação da presidente foi maior entre quem mora em cidades do interior, de 79%, e em municípios pequenos.Segundo a pesquisa, caiu o porcentual de pessoas que desaprovam o governo, passando de 21% no último levantamento, para 19% agora.

O levantamento mostra ainda que 56% apontam o governo Dilma como ótimo ou bom, mesma taxa de dezembro. Trinta e quatro por cento veem o governo como regular, contra 32% na sondagem anterior, e 8% o classificam como péssimo ou ruim, ante 9%.A pesquisa também apontou aumento na confiança em Dilma, para 72%, ante 68%. Os que não confiam somam 24%, ante 26%.

A avaliação do governo melhorou ou se manteve estável em todas as nove áreas pesquisadas, segundo o levantamento. Entre os temas perguntados estão inflação e taxa de juros.Para a maioria do entrevistados, 60%, o governo Dilma é igual ao do seu antecessor e padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

A nova rodada da pesquisa CNI/Ibope mostra que 42% da população aprova a política de combate à inflação. Esse número subiu três pontos porcentuais, na comparação com dezembro. Em contrapartida 55% dos entrevistados desaprovam a política de juros, que tem o aval de apenas 33% da população.

A pesquisa foi feita em 142 municípios na última semana de março, justamente na semana do auge da crise do Executivo com o Congresso, a qual resultou na troca dos líderes governistas da Câmara e do Senado. O levantamento, que ouviu 2.002 pessoas, tem margem de erro de dois pontos porcentuais, para mais ou para menos.

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