“Não fazemos nada aqui sem embasamento jurídico. O bom seria que os três assinassem, mas se dois assinarem, já vale”.
A declaração acima, do presidente da Assembleia Valdir Rossoni (PSDB), é um recado direto para o deputado iguaçuense Reni Pereira (PSB), que ensaiou uma rebeldia aos atos da Mesa Diretora, creditados com pompa ap ticamp diariamente pela imprensa do Estado.
Rossoni e o primeiro-secretário Plauto Miró (DEM), chamaram Reni para uma conversa ao pé-de-ouvido nesta quinta-feira (19), depois que ele disse que não iria assinar o ato da Mesa, reduzindo o salário dos funcionários efetivos (são 170), que deverão ficar em casa, sem trabalhar.
Os servidores, foram afastados das funções porque, segundo Rossoni, não existe onde colocá-los para trabalhar. Todos foram disponibilizados para trabalhar no Governo do Estado, mas apenas cinco aceitaram.
Os demais (165) alegam que fizeram concurso para trabalhar na Assembleia e não admitem sair do local para ceder espaço a servidores comissionados “com salários muito superiores”, segundo denunciou ontem o Jornal do Estado.
Reni, ao que tudo indica, ou cumpre a ameaça de abandonar a segunda-secretaria da Mesa ou vai passar para a história da legislatura como mera figura decorativa.
Clique AQUI e leia mais sobre a reunião de enquadramento do iguaçuense em matéria de Elizabete Castro, de O Estado do Paraná
Foto: Assembleia Legislativa