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Aprovação da vacina contra covid é uma vitória da ciência, comemora Michele Caputo

O deputado Michele Caputo (PSDB) comemorou como “vitória” da ciência o anúncio do Reino Unido da aprovação da  vacina contra a covid produzida pela Pfizer. O país europeu deve iniciar uma ampla campanha de vacinação já na semana que vem.

“O Reino Unido foi o primeiro país do mundo a aprovar uma vacina revisada pelos cientistas e com todos os testes de fase 1, 2 e 3 concluídos. Um marco para a ciência, tendo em vista a agilidade que todo o processo teve”, disse Michele Caputo nesta quarta-feira, 2.

A vacina da Pfizer foi considerada segura e tem eficácia de 95%.

De acordo com o governo britânico, 400 mil doses já chegam ao país na semana que vem.

As primeiras pessoas a serem vacinadas serão cuidadores em casas de repouso e seus pacientes, idosos acima dos 80 anos e profissionais de saúde e da assistência social.

Posteriormente, será priorizado o grupo das pessoas acima dos 75 anos, depois acima dos 70, e na sequência idosos acima dos 65 anos.

Após a vacinação focada em idosos (integrantes do grupo de risco da covid-19), serão vacinados indivíduos de 16 a 64 anos com problemas de saúde que os colocam em risco de morte. Por fim, pessoas acima dos 60 anos, 55 anos e 50 anos.

Recursos – “Na última sexta-feira (27) fui à sede da Pfizer no Brasil, em São Paulo, para buscar detalhes sobre esta vacina que deve estar à disposição dos brasileiros a partir de janeiro. Para isso, é preciso que o governo federal faça a compra das doses e oferta a população”, completa.

O Paraná também pode também adquirir a vacina, segundo Michele Caputo, tendo em vista que o Estado já tem reservado R$ 200 milhões à disposição para compra de imunizantes. “Metade (R$ 100 milhões) está no orçamento do ano que vem e outra metade já foi disponibilizada pela Assembleia Legislativa”, relembra.

Para a Pfizer, o que vem sendo colocado como desvantagem dessa vacina, que é a questão do armazenamento das doses a temperatura mínima de 70 graus negativos, já foi superado. “Na reunião da semana passada, eles nos informaram que desenvolveram um dispositivo que mantém as doses em temperatura ideal, em gelo seco (fora do refrigerador), por até 15 dias. Além disso, nos últimos cinco dias, as doses podem ficar em geladeira comum (2 a 8°C)”.