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Adelino Ribeiro vai presidir CPI dos Planos de Saúde

O deputado Adelino Ribeiro (PSL) vai presidir a CPI que investigará as operadoras de planos de saúde que atuam no Paraná. O deputado Anibelli Neto (PMDB) será o relator da CPI. A comissão é composta ainda por Mauro Moraes (PSDB), Douglas Fabrício (PPS), Leonaldo Paranhos (PSC), Péricles de Melo (PT) e Stephanes Júnior (PMDB). Adelino é líder do bloco PP\PV\PTB\PSL e vice-presidente das comissões de Saúde e de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa.

A CPI dos Planos de Saúde foi proposta depois que a Comissão de Defesa do Consumidor tentou intermediar, sem sucesso, um amplo entendimento entre os médicos e as empresas dos planos de saúde para evitar a interrupção do atendimento no estado. No último dia 12 – e por um período de 15 dias – os médicos paranaenses suspenderam o atendimento a clientes de 42 planos de saúde.

“A comissão tentou ouvir todas as partes, médicos e planos de saúde, mas as empresas não fizeram nenhuma questão de sentar à mesa e tentar ao menos justificar a situação. A Assembleia Legislativa do Paraná se sente na obrigação de defender a população, o usuário dos planos, e por isso essa comissão vai atuar de forma rigorosa para impedir um prejuízo maior”, afirmou Adelino Ribeiro.

A partir de agora, a CPI tem 90 dias para concluir as investigações, podendo prorrogar o prazo por mais 30 dias. “As reuniões realizadas pela Comissão de Defesa do Consumidor já nos deram uma boa base para iniciarmos os trabalhos”, destacou o presidente da CPI.

Os membros da CPI deverão se reunir nos próximos dias para definir a pauta de trabalho e os procedimentos que serão adotados. “A CPI vai trabalhar com muita responsabilidade. Não faremos nenhum pré-julgamento, mas entendemos que a sociedade paranaense precisa de uma resposta satisfatória e essa comissão fará isso”.

Consultas – No último dia 12, a Associação Médica do Paraná (AMP) anunciou que a classe suspenderia por 15 dias o atendimento a pacientes de 42 planos de saúde. O protesto é uma forma de pressionar as operadoras e rever os contratos de serviço e valores repassados aos profissionais. Segundo a AMP, hoje, em média, os médicos recebem R$ 42 por consulta e os valores estão defasados há mais de dez anos. Os médicos querem R$ 100 por consulta.

“Nesse período em que a Comissão de Defesa do Consumidor tentou intermediar uma conversa entre médicos e operadoras, as empresas não demonstraram interesse em conversar. Infelizmente o resultado é esse que vemos hoje, onde milhares de pessoas estão sem atendimento devido ao protesto da classe médica. A partir de agora a conversa será com a CPI, de forma responsável, mas enérgica”, concluiu Adelino.

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