Pelo menos foi esta a impressão que ficou entre as pessoas que participaram, na noite de quarta-feira (29), da audiência pública para discutir a carga de 30 horas dos funcionários da saúde de Foz do Iguaçu. O evento, na Câmara de Vereadores, acabou expondo a fragilidade da administração do sistema. “O relato de Maria Tereza, moradora do Morumbi sobre o atendimento no posto de saúde do bairro foi de cortar o coração”, informou colaborador do blog.
Segundo ele, a usuária do sistema público de saúde (SUS) precisou realizar um exame preventivo, como faz anualmente, mas foi informada que só conseguiria no Campos do Iguaçu, bem distante da sua residência. “Quantas outras Marias Tereza precisarão se humilhar atravessando três bairros para ter o que lhe deveria ser de direito?”, indagou a fonte.
A moradora confessou ter apoiado o prefeito Paulo Mac Donald Ghisi (PDT) nas eleições do ano passado, mas está decepcionada. Durante a audiência, convocada pelo vereador Zé Carlos (PMN), ela pediu providências a respeito de um médico que, de acordo com a própria, “vive de licença” no posto do Morumbi II. A secretária da Saúde, Lizete Palma, prometeu averiguar “o que está acontecendo”.