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90% DAS CIDADES DO OESTE TÊM ATERRO SANITÁRIO

É cada vez mais incomum nas cidades do Oeste encontrar áreas abertas e sem nenhum controle para a recepção de lixo domiciliar urbano. O cenário hoje é bem diferente daquele de dez anos atrás, resultado da articulação de forças organizadas, do endurecimento das leis ambientais e da fiscalização regular dessas áreas. Os antigos lixões dão lugar a aterros sanitários construídos de acordo com rigorosas normas técnicas e ambientais. “Há situações difíceis que ainda precisam ser combatidas, mas o quadro é praticamente o oposto ao de uma década”, informa o gerente da regional do Crea-PR em Cascavel, Israel Ferreira de Melo.

Cabe aos agentes fiscais do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Estado do Paraná fiscalizar os aterros e exigir que um profissional habilitado seja responsável técnico pela área. Este deve acompanhar regularmente a coleta, transporte e destinação final do lixo recolhido na cidade. A ausência de um responsável técnico gera relatório, e dependendo do caso, notificação segundo os problemas encontrados. O agente fiscal Joacir Francisco Basso informa que vários aspectos são observados na fiscalização de um aterro. São eles: verificar se a área é cercada, a existência ou não de tratamento para o chorume, se há barracão para a reciclagem e ainda da presença ou não de animais (aves, roedores e insetos) e pessoas no ambiente.