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Comunidade Ocoy, em São Miguel, abre 15º Semana Cultural Indígena

Objetivo é promover a troca de experiência entre indígenas e não indígenas

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A aldeia da Comunidade Tekoha Ocoy, em São Miguel do Iguaçu, estará com as portas abertas à população em geral a partir desta terça-feira, 12, com o início da 15ª Semana Cultural Indígena. O objetivo da semana é divulgar a cultura avá guarani, povo que vive na região há mais de três mil anos, além de promover a troca de experiência entre indígenas e não indígenas. A semana vai de 12 a 15 de abril.

“A semana indígena é um momento de celebração, quando os índios acolhem a comunidade. Todos da aldeia se mobilizam na preparação das exposições, nas quais eles têm a oportunidade de apresentar os projetos que são desenvolvidos dentro das suas comunidades”, explica Marlene Curtis, gestora do Programa de Sustentabilidade Indígena de Itaipu, uma das promotoras do evento.

Ao longo da semana, estão previstas apresentações culturais da tradição indígena, medicina natural, exposições e venda de artesanato. As escolas podem agendar visitas à comunidade. O contato é a diretora do Colégio Estadual Indígena Teko Ñemoingo, Cleonice Feyh (45 8433-8783), ou o cacique Daniel (45 9134-0877). Será oferecido almoço típico na aldeia, ao preço de R$ 20 – vendas antecipadas pelos números 45 3565-2429 ou 45 3565-6590.

Itamarã e Añetete – Na próxima segunda-feira, 18, é a vez das comunidades Tekoha Itamarã e Tekoha Añetete, de Diamante D’Oeste, abrirem sua semana indígena. Em sua 10ª edição, a Semana Cultural Indígena dos Itamarã e dos Añetete vai até quarta-feira, 20.

As visitas podem ser agendadas com os diretores das escolas indígenas das duas comunidades: Mauro Dietrich (45 9965-6210), da Escola Estadual Indígena Araju Porã (Itamarã) e Jairo Bortolini (45 8826-6426), do Colégio Estadual Indígena Kuaa Mbo’e (Añetete).

Tradição – Desde 2003, Itaipu desenvolve o Programa Sustentabilidade Indígena, dentro do Programa Cultivando Água Boa (CAB), com ações para a melhoria da infraestrutura, fortalecimento da diversidade cultural, estímulo à formação de parcerias, segurança alimentar e nutricional – entre outras. O principal objetivo do programa é desmistificar a ideia de que “índio é diferente”. Por isso, são constantes as iniciativas de encontros das culturas mesmo em épocas não comemorativas.

Além disso, o programa acumula resultados importantes, como a construção de moradias, casas de reza e centros de artesanato, cascalhamento das estradas de acesso e vias internas e implantação de rede de esgoto e rede elétrica.