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Vereadores afastam presidente da Câmara de Piraquara

O clima anda tenso na Câmara de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba. De acordo com o blog Meandros da Política, na sessão da última terça (13), os vereadores decidiram, por unanimidade, acatar a uma denúncia de improbidade administrativa contra o presidente da Câmara Municipal, o vereador Professor Gilmar Cordeiro (PSB), tendo como consequência o afastamento do vereador da presidência e a composição de uma comissão para investigá-lo.

A comissão, composta pelos vereadores Miguel Scrobot (PSC), Maicon Figueiredo (PSDB), e Valmir Soares, o “Rock” (DEM), deve analisar as denúncias e deve encaminhar o seu relatório para o Ministério Público. Professor Gilmar, no início do ano, não aceitou entrar na Justiça para rever o subsídio salarial, motivo pelo qual acabou na mira dos colegas.

Quem assume

O vereador petista Prof. Erondi Lopes, até então vice-presidente, assumiu interinamente o lugar de Gilmar na presidência, e deve conduzir os trabalhos até que os vereadores decidam se afastam o ex-presidente definitivamente da função, cassando-lhe a presidência. Para tanto, devem seguir os trâmites legais (artigo 79 do Regimento Interno da Câmara Municipal de Piraquara).

Denúncias sem fundamento

Contactado pela redação do jornal, o vereador Professor Gilmar nega que as denúncias tenham fundamento, e garante que tudo não passa de “jogo político” para denegrir a sua imagem.

Como fica

No caso de os vereadores decidirem pelo afastamento definitivo de Gilmar da presidência, a Câmara deverá realizar uma nova eleição para definir quem o substituirá até o final de 2014, quando finda o mandato da atual mesa diretora.

Vereadores entraram na Justiça contra Gilmar para aumento salarial, mas juiz negou

Dos 13 vereadores, somente o presidente afastado não aceitou entrar na Justiça para rever o subsídio salarial dos vereadores (salário), motivo pelo qual também sofreu uma ação por parte dos demais 12 vereadores. Nesta ação, o juiz determinou o arquivamento do processo, e, na sentença, afirmou que o então presidente estava correto ao não conceder os aumentos solicitados pelos demais vereadores.

O juiz ainda condenou os 12 vereadores a pagar as custas do processo.