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Especialista critica perfil das empresas diante da Lei de Cotas

O último balanço de inclusão das pessoas com deficiência (PcDs) no mercado de trabalho, do Sistema Nacional de Emprego (Sine), mostrou que, entre maio de 2012 e abril de 2013, 46.884 vagas foram oferecidas pelas empresas para pessoas com deficiência. Ainda segundo dados divulgados no mesmo período, foram encaminhados 78.526 trabalhadores com deficiência para entrevistas. Infelizmente, desses, apenas 8.763 foram inseridos no mercado de trabalho.

Para Leomar Marchesini, coordenadora do Serviço de Inclusão e Atendimento aos Alunos com Necessidades Educacionais Especiais do UNINTER (SIANEE), um dos grandes vilões nesta área é o preconceito de uma parcela dos dirigentes de empresas. “Por desconhecimento das potencialidades e das eficiências das PcDs, muitos preferem colocar sempre a culpa na suposta falta de qualificação para ocupar as vagas disponíveis. Mas, muitas vezes acontece o oposto: uma pessoa com deficiência com nível superior completo e até mesmo com pós-graduação não consegue colocação no mercado de trabalho compatível ao nível de escolaridade porque as vagas oferecidas a ela são apenas aquelas da base da pirâmide organizacional”, afirma.

A especialista comenta que a realidade do Brasil é triste quando se fala em educação de pessoas com deficiência. Isso porque, de acordo com Leomar, existe a dificuldade para se deslocar, a falta de acessibilidade física e de escolas capacitadas para a educação especial, bem como a falta de transporte adaptado. “Claro que a discriminação e a falta de informação, às vezes na própria família, são alguns dos motivos que levam grande parte dessas pessoas a se fechar, dificultando-se a inclusão. Quer seja pela ignorância do tema, quer seja pelo medo de enfrentar o que é desconhecido, muitos dirigentes preferem pagar as multas impostas pelo Ministério do Trabalho do que cumprir a Lei de Cotas, apesar das multas aplicadas”, destaca.

Leomar fala que é preciso quebrar paradigmas para reverter este quadro da Lei de Cotas e abrir espaço para que a população com deficiência possa se incluir efetivamente na sociedade, sendo produtiva e participativa, com qualidade de vida. “Para isto, a educação continua sendo a mais valiosa ferramenta, desde o respeito ao direito de aprender da criança com deficiência, ao ensinamento dos universitários sobre a Lei de Cotas e os direitos de cidadania das pessoas com deficiência no Brasil”, conclui.

Sobre o Grupo UNINTER: O Grupo UNINTER tem como missão dedicar-se ilimitadamente na oferta do ensino com qualidade, levando soluções inovadoras em educação para todos os cantos do país. Atuando no mercado de educação há mais de 15 anos, o Grupo UNINTER está sediado em Curitiba (PR), com 425 polos de apoio presencial, oferecendo produtos e serviços com foco no segmento educacional.

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