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Avaliação de Dilma continua em recuperação, aponta pesquisa CNI/Ibope

A avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff (PT) continua em trajetória de recuperação após abalo por causa da onda de protestos em junho, segundo pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira (13).

O percentual da população que avalia seu governo como ótimo ou bom aumentou de 31% em julho, quando chegou ao menor índice logo após os protestos, para 43% em novembro. Em setembro, esse índice era de 37%, segundo a mesma pesquisa. A pesquisa foi feita entre os dias 23 de novembro e 2 de dezembro, com margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

O Datafolha, informa a Folha.com, também já havia mostrado a trajetória de recuperação da popularidade da presidente, em pesquisa divulgada no início do mês. Segundo o Datafolha, o governo federal era aprovado por 36% dos entrevistados em agosto, mas agora esse índice está em 41%.

Os percentuais, porém, ainda estão longe da popularidade de Dilma antes dos protestos. Pela CNI/Ibope, o governo Dilma chegou a 63% de avaliação positiva em março. A avaliação negativa da presidente permaneceu dentro da margem de erro na pesquisa divulgada hoje. O percentual dos que consideram seu governo ruim ou péssimo passou de 22% para 20%. Em julho, estava em 31%.

Também subiu a expectativa da população com o restante do mandato da presidente. O percentual dos que acreditam que o restante do governo será ótimo ou bom subiu de 39% para 45%.

Na comparação com a gestão do ex-presidente Lula, os que consideram o governo Dilma melhor oscilaram dentro da margem de erro, de 13% para 14%, mas o percentual dos que acham Lula melhor caiu de 42% para 34%. Aumentou quem considera os governos iguais: de 44% para 49%.

Outro dado divulgado é a comparação com governos anteriores. O valor de 43% da avaliação positiva da presidente, em novembro do terceiro ano de gestão, só perde para a avaliação positiva do segundo governo Lula, que foi de 72% em dezembro do terceiro ano de gestão. Ficou próximo do terceiro ano da primeira gestão do tucano FHC, que teve 40% de avaliação positiva em dezembro.