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MAGISTRADOS DO PARANÁ OCUPARÃO 14 CADEIRAS NA AMB

MAGISTRADOS DO PARANÁ OCUPARÃO 14 CADEIRAS NA AMB

A Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) vai mudar de rumos e de comando a partir da próxima quinta-feira (16). Tomam posse o novo presidente da Associação, desembargador paulista Henrique Nelson Calandra e sua diretoria eleita para compor o Conselho Executivo e Fiscal da AMB, durante o triênio 2011/2013. A solenidade acontece, na próxima quinta, no Centro de Convenções Brasil 21, Setor Hoteleiro Sul, Quadra 6, Lote 1, Conjunto A, em Brasília.

Amapar em destaque – O Paraná, com a participação da Amapar, estará bem representado na entidade, pois ocupará 14 cadeiras na direção e secretarias, como a vice-presidência com o juiz substituto em 2º Grau do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná, Marcos Daros.

Participarão também o próximo presidente do TJ-PR, Miguel Kfouri Neto, ao lado dos juízes Joscelito Giovani Ce e Fernando Swain Ganem como assessores da presidência da Nacional. Na secretaria de comunicação institucional atuará Rogério Ribas. A secretaria de defesa de Direitos e Prerrogativas terá a participação de Carlos Eduardo Mattioli Kockanny.

Para tratar de assuntos legislativos estará o desembargador Guilherme Luiz Gomes. Na Interiorização foi nomeado Frederico Mendes Junior. Maria Roseli Guiesmann trabalhará à frente da secretaria da Infância e Juventude. Ronaldo Sansone Guerra foi indicado para a secretaria de assuntos que envolvam as Relações Internacionais e Aline Passos para questões que envolvem a Mulher Magistrada.

A AMB terá Naor Ribeiro de Macedo Neto na área de informática e o presidente da Amapar, Gil Guerra, que cuidará da secretaria de Direitos Humanos e Cidadania. Márcio Milton Pereira Mendes atuará na área esportiva e Roberto Portugal Bacellar na Escola Nacional da Magistratura.

Novos Rumos – A AMB passará por profundas mudanças nos rumos de sua atuação. De acordo com o presidente eleito, a Associação voltará à sua missão precípua, que é a defesa dos magistrados e de suas prerrogativas.

“A AMB é, antes de tudo, o braço político da Magistratura e, como tal, deve fortalecer e construir a unidade que protegerá os magistrados brasileiros das consecutivas tentativas de subtração das suas prerrogativas, que são, na verdade, atentados ao direito e à cidadania", argumenta Nelson Calandra, que ainda pretende desencadear uma campanha nacional para mostrar a importância de uma magistratura e um Judiciário independentes.

Ao lado dessa campanha, Calandra pretende intensificar o diálogo e a interlocução com o Congresso Nacional pelas matérias de interesse da magistratura e do Judiciário brasileiro e, especialmente, combater aquelas que afetam as chamadas prerrogativas do magistrado, como as que extinguem a vitaliciedade, permitindo a demissão de juízes.

“Antes de ser uma conquista do magistrado, esta é uma conquista constitucional do Estado. Não se faz justiça nem democracia sem uma magistratura independente e um Judiciário forte e igualmente independente”, sustenta ele.