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Vídeo mostra momento em que suspeitos carregam corpo de mulher esquartejada no Centro Cívico; um está preso

da Banda B

Vídeo divulgado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) mostra o momento em que dois homens carregam o corpo da mulher esquartejada, que foi localizado em partes pelo bairro Centro Cívico, em Curitiba, na noite desta quarta-feira (2). Um dos suspeitos de participação no crime foi preso na região do crime e permanece detido na carceragem da DHPP. Ele nega o crime, mas como estava com sangue nas mãos aguarda exames no Instituto Médico Legal para ser liberado ou não.

O suspeito alega que o sangue seria de um problema dentário e não da mulher, o que não convenceu os policiais, até pela semelhança dele com o depoimento de testemunhas. “De acordo com a descrição de testemunhas, ele parece com a pessoa que jogou o corpo no córrego. Por isso, será encaminhado à delegacia, mas a princípio para ser ouvido”, relatou na noite de ontem o tenente Cocheck, da Polícia Militar.

O corpo da mulher segue sem identificação no Instituto Médico Legal de Curitiba (IML), o que chama a atenção, uma vez que, para a DHPP, ela não seria uma moradora de rua. Por enquanto, a polícia não grava entrevista sobre o caso e, por ora, procura pelo outro suspeito que aparece nas imagens carregando o corpo.

O caso
O corpo da uma mulher foi encontrado esquartejado por volta das 21h desta quarta-feira (2). Enquanto as pernas foram localizadas na Av. Cândido de Abreu, o tronco estava em um córrego na Rua Aristides Teixeira. A causa da morte foi asfixia e ela não aparenta ser uma moradora de rua. Sem documentos, a pista para identificação é uma tatuagem tribal na perna esquerda. A vítima estava com as mãos amarradas em faixas de arte marcial (azul e branca) e vestia os seguintes itens: sutiã cinza com rosa, camiseta estampada, calcinha preta e calça jeans azul.

Segundo o perito Silvestre Ornelas, do Instituto de Criminalística, a mulher foi morta há cerca de cinco horas, na tarde de hoje. “Morte por asfixia. Como não havia sangue, a perna foi cortada depois que ela já estava morta”, explicou o perito, que não acredita que a mulher, que aparenta ter 25 anos, seja uma moradora de rua. “Não aparenta ser e ela usava uma sapatilha de certo valor, o que mostra que pode ser uma pessoa de classe elevada”, salientou à Banda B.