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‘VOU VOTAR NA DILMA, NÃO IMPORTA QUANTOS E-MAILS EU RECEBA!’

O blog reproduz texto para lá de esclarecedor do turismólogo André Henrique Pavan de Mattos, morador de Bombinhas (SC). Confiram:

Hoje eu estava redigindo um email para enviar aos meus contatos e, antes que terminasse, recebi este, de um sobrinho que mora em Bombinhas, SC. Achei tão bom que desisti de escrever o meu e resolvi divulgar o dele aqui… Penso que ele resumiu de forma primorosa o que eu tentei expressar e apenas recomendei a ele que não desista.

Começa assim:

"Vou votar na Dilma, não importa quantos e-mails eu receba!"

Oi,

Estou escrevendo esse e-mail no dia 07 de outubro de 2010. O primeiro turno das eleições foi no domingo passado, dia 03/10 e nele foram eleitos o governador de Santa Catarina (Raimundo Colombo – DEM), dois senadores pelo estado (Luiz Henrique – PMDB e Paulo Bauer – PSDB) e mais uma série de deputados federais e estaduais. Falta ainda decidir a eleição para presidente, que precisará de um 2° turno.

Vão disputar os votos no dia 31/10 o candidato José Serra (PSDB) e a candidata Dilma Rousseff (PT).

Desde o começo do ano venho travando uma "batalha" na internet, rebatendo uma série de e-mails mentirosos, falsos e absurdos que recebo de colegas de trabalho, de amigos e de parentes. Tenho respondido a todos na inocência de acreditar que essas pessoas querem realmente discutir política e, por uma razão ou por outra, não têm as informações necessárias.

Mas hoje concluí que estou errado. As pessoas não se importam com o que é verdade ou mentira.

As pessoas não acham importante discutir política. As pessoas nem sabem porque existem o PSDB e o PT, por exemplo. A maioria das pessoas com as quais eu conversei durante esse tempo não conhece a História do Brasil, que dirá das pessoas que a fizeram. Por isso, fica uma discussão pobre, como se a gente precisasse optar entre o azul e o vermelho. Como se a gente tivesse que escolher o cadidato mais bonito (o que é bem difícil, né?), ou o candidato mais "honesto", ou ainda o candidato mais "religioso".

O problema é que, na minha opinião, eleição não é nada disso…

Primeiro, que a gente não escolhe um "candidato". A gente escolhe um grupo de pessoas, com seus colaboradores, com seus financiadores. Esse grupo muitas vezes não é homogêneo (no caso da Dilma, por exemplo, isso fica claro. Ou você acha que o José Dirceu e o Michel Temer são parecidos?) (Leia mais)

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