O jornalista iguaçuense Rogério Bonato publicou agora pouco em seu blog, uma ideia que ultimamente parece meio exdrúxula, mas que tem lá sua razão de ser.
O senador Roberto Requião e o ex-governador Orlando Pessuti podem fumar o cachimbo da paz em nome de um projeto para salvar o PMDB do Paraná.
De quebra, o clima mais ameno seria ideal para atrair de volta ao cantinho peemedebista o ex-deputado federal Gustavo Fruet (sem partido), que busca viabilizar uma candidatura para disputar a prefeitura de Curitiba em 2012.
Leiam a propósito o par de notas de Bonato e tirem suas próprias conclusões:
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Quatrilho do além
Pois então, Gustavo Fruet ainda não vai assinar a ficha no PDT e Orlando Pessuti, não sairá do PMDB. Os dois roubaram a cena nos últimos dias e isso é sempre bom para avaliar o interesse sobre suas figuras.
Ao longo dos meu 30 anos de jornalismo aprendi uma coisa: a política é a arte do improvável. Sei de uma, que seria mais confortável publicar em 1º de Abril, em todos os casos, lá vai: pensando em preservar a integridade do PMDB no Paraná, Roberto Requião e Orlando Pessuti estariam pensando em fumar um longo e demorado cachimbo da paz; o fumacê resultaria num fato surpreendente: levar de volta o ex-deputado Gustavo Fruet e o lema “o bom filho à casa torna” mais uma vez estaria profetizado.
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União poderosa
Todo mundo conhece a história de rusgas entre Requião e Fruet; a recente encrenca entre Requião e Pessuti, mas quando olham para a prefeitura de Curitiba ano que vem e, daqui a pouco, a disputa pelo governo do Estado, os arranca-rabos viram picuinha. Evitariam a debandada que se preconiza no cerne partidário.
Melhor, se esse “improvável” de fato acontecer, acreditarei em algo que nunca acreditei: nas forças do além! Uma engenharia dessas só seria maquinada por alguém que reunisse três componentes preciosos em política: sobra de credibilidade, capacidade periférica total e bom humor, elementos que nos fazem lembrar Maurício Fruet. O ato de levar Gustavo de volta ao PMDB mudaria o curso do partido e da política paranaense. E de pensar que uma simples assinatura causaria tudo isso?