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Manifestação do dia 15 de março é contra corrupção, diz Ogier Buchi

O advogado e jornalista Ogier Buchi, pré-candidato a prefeito de Curitiba e um dos organizadores do Aliança pelo Brasil no Paraná, disse neste sábado, 29, que a manifestação marcada para o dia 15 de março, a partir das 15h na Boca Maldita, é contra a corrupção. Ele também criticou a ideologização que marca os prós e contras do ato. 


“É absolutamente fundamental nesse momento da vida nacional deixar claro e transparente o que sente o cidadão. Tenho percebido que há uma inversão organizada daquilo que se pretende no dia 15 de março, um discurso montado por aqueles que compõem a corrupção”, disse Ogier Buchi.

Ideologizar o que se pretende no dia 15, segundo o advogado, só favorece aos corruptos – “aqueles que compactuam com o roubo, com os que não são patriotas, com os que querem que o Brasil volte a condição anterior”. “O que se pretende no dia 15 é deixar claro que ninguém concorda com R$ 30 bilhões de emendas de bancada, ninguém concorda em transformar o Brasil num parlamentarismo”.

Cidadãos de bem – Ogier Buchi critica “o segmento político” que quer um quinto turno eleitoral e busca uma pauta para imputar uma manifestação popular, a essência da prática democrática, como um ato contra a própria democracia. “É absolutamente inverosímil que estejamos assistindo indivíduos do porte daqueles que defenderam ações contra o presidente Jair Bolsonaro se sentirem legitimados”. 

O presidente Bolsonaro é o principal artífice na formação do Aliança pelo Brasil. 

“Ontem, a deputada Gleisi Hoffman, presidente nacional do PT, disse que falava em nome dos cidadãos de bem. Ora, porque não falou em nome dos cidadãos de bem quando seus companheiros roubavam a nação. Não me venha dizendo que eu estou voltando a falar do governo anterior. Estou falando de fatos recentes do país”, afirma Ogier Buchi.

A manifestação do dia 15, diz Ogier Buchi, não se trata de questão ideológica, mas na separação entre os bons e os maus, entre os querem uma nação próspera e aqueles que continuam pretender roubar o erário. “Eles continuam compactar com uma passado recente que nos levou a 14 milhões de desempregados. Não estou dividindo ideologicamente o Brasil, estou dividindo moralmente o Brasil, estou dividindo entre os bons e o maus”, completa.