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Justiça proíbe quatro propagandas irregulares de Enio Verri na TV

Propaganda irregular da campanha de Enio Verri já se tornou rotina nesta eleição. Agora, a coligação “A Mudança Continua”, que tem como Roberto Pupin candidato a prefeito, conseguiu mais quatro representações da Justiça Eleitoral contra o candidato Enio Verri do PT, todas por repassar inverdades nos programas do horário eleitoral.

O juiz eleitoral Jaime Souza Pinto Sampaio ordenou que a coligação do candidato petista deixe de veicular quatro comerciais, por narração de “fatos sabidamente inverídicos, com o intuito de causar confusão na mente dos eleitores e distorcer a verdade dos fatos”.

A primeira decisão é referente a inverdades mostradas pelo candidato a vice, Sidnei Telles, na propaganda no dia 18 de outubro, alegando que houve prorrogação do contrato de transporte coletivo por mais 20 anos. Na realidade houve uma concorrência pública para a concessão do serviço, atendendo ordem da Justiça que deixou de ser cumprida na administração petista, quando Enio Verri era secretário de Fazenda do município.

No mesmo dia, a campanha do PT de Enio Verri voltou a mentir ao informar que promessas não foram cumpridas, especialmente em relação ao aumento de vagas para novos alunos e de creches. A defesa do candidato Roberto Pupin mostrou que foram construídas novas creches e abertas mais de 1.200 novas vagas apenas este ano, e que não existem crianças acima de quatro anos fora das escolas.

O mesmo foi decidido pelo juiz sobre o comercial abordando as consultas especializadas na rede municipal de saúde, veiculado no dia 20 de outubro. Na propaganda, o candidato petista mente de novo aos eleitores ao distorcer a verdade dos fatos, alegando que várias promessas não foram cumpridas, especialmente em relação a zerar o número de consultas especializadas. “Criando um estado artificial na opinião pública dos eleitores com fatos inverídicos”, escreveu o juiz.

No dia seguinte, 21 de outubro, o programa de Enio Verri voltou a mentir, informando que “várias promessas não foram cumpridas, especialmente em relação à redução do IPTU, que não teria sido feita”. Mais uma vez o juiz ordenou que a coligação petista deixe de veicular o comercial. Na realidade, no caso do IPTU, a administração restabeleceu o desconto eliminado pelo então secretário de Fazenda, Enio Verri.