Arquivos

Categorias

Empresário ataca secretário de Saúde e desrespeita a Justiça em Cascavel

Um empresário do ramo de auto escola em Cascavel passou a atacar o secretário de Saúde de Cascavel, Thiago Stefanello, e desrespeitou a Justiça que determinou que cessassem as agressões difundidas pelas redes sociais em grupos de whatsapp e no facebook. 

Os ataques ocorreram no decorrer da pandemia da coronavírus acusando-o de “bandido e assassino” e passou também, segundo nota de Stefanello, a intimidar as ações necessárias a serem adotadas em relação à pandemia da Covid-19.

Stefanello procurou a justiça para instaurar processos de cunho criminal e indenizatório. Em virtude destes processos, mais especificamente na ação nº 0032720-38.2020.8.16.0021, o juiz Valmir Zaias Cosechen expediu uma medida liminar, para o empresário “se abstenha de reiterar a difusão do conteúdo envolvendo o requerente, sob pena de multa diária no valor R$ 5 mil limitado a R$ 100 mil”.

Calúnia e difamação – O juiz considerou os áudios enviados pelo empresário no grupo de whatsapp, “extrapola os limites da livre manifestação do pensamento, visto que possui termos caluniosos e difamatórios, além de ameaças de outras difamações, com claro intuito de atingir a honra do reclamante (Stefanello), o que é vedado pelo nosso ordenamento jurídico”.

Não satisfeito com os processos, na terça-feira, 24, empresário voltou com as ameaças em sete áudios diretamente no celular particular do secretário. “Os áudios foram enviados as 16h11 (1m53s), as 16h14 (2m43s), as 16h16 (2m34s), as 16h18 (1m18s), as 16h20 (0m41s), as 16h21 (0m15s) e as 16h21 (0m11s). Os áudios são em tom de ameaça caso os processos não sejam retirados. Ainda, o mesmo encaminhou outros áudios, de pessoas da zona norte de São Paulo, que estariam a mando dele ameaçando outros cidadãos de Cascavel”, aponta Stefalleno.

O secretário tornou público as ameaças “caso algo venha ocorrer comigo ou minha família, pois os processos criminais e indenizatórios serão mantidos, inclusive com a tomada de novas medidas judiciais, em razão da reiteração das condutas ilícitas que continuam sendo cometidas”.

“E não precisa escrever pra mim, gravar áudio, quero que o sr. vá pra puta que pariu! Não se meta a besta comigo cara! Não se meta a besta comigo! Vá a puta que pariu! Não se meta a besta e fica quieto no seu canto. Melhor tu ficar bem quietinho no seu canto.”, diz um dos áudios.