Do site da Rádio Cultura:
Cerca de 500 pessoas da comunidade islâmica do Brasil e Paraguai, assistiram na noite deste domingo (17), a palestra do deputado federal Protógenes Queiroz (PCdoB), que veio a Foz do Iguaçu para abrir a série de manifestações de repúdio sobre as notícias veiculadas na edição do dia 6 de abril, pela revista Veja.
A reportagem intitulada “A rede do terrorismo no Brasil”, voltou a taxar Foz do Iguaçu como “reduto de terrorismo”. O deputado que também é delegado da Polícia Federal e trabalhou em Foz do Iguaçu por cerca de dois anos, foi recebido com aplausos pela comunidade árabe.
Quando atuou em Foz do Iguaçu, Protógenes comandou o escritório de Investigação do Codesul e reafirmou em entrevista a Rádio Cultura, antes de iniciar a palestra, que não tem notícias da presença de terroristas entre a comunidade árabe na região da tríplice fronteira.
Por traz das notícias veiculadas pela revista, existem outros interesses perversos e imorais e devem ser investigações com firmeza, disse o deputado que protocolou na Comissão Nacional de Combate ao Crime Organizado, pedindo a investigação.
Não faltaram manifestações de aplausos dos presentes quando na sua manifestação no encontro, Protógenes disse que “é necessário apoiar a comunidade árabe e o povo muçulmano quando alguns órgãos de imprensa promovem uma perseguição implacável que tentam desqualificar e levar a cultura do ódio, da violência, vinculando o culto e a religião muçulmana ao terrorismo”.
O Brasil, segundo o deputado, está em dívida com o povo árabe que ajudou a construir esse país.
Quem também falou por cerca de cinco minutos no encontro foi o jornalista Aloísio Palmar, que a exemplo do deputado, também denunciou a existência na região, de agências de inteligência de países interessados em financiar a discórdia na comunidade árabe, ligando esse povo a organizações criminosas.