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Na Fiep, Beto reafirma parceria com setor produtivo para criar mais emprego e renda no PR

Na Fiep, Beto reafirma parceria com setor produtivo para criar mais emprego e renda no PR

Em sabatina da Federação das Indústrias do Paraná nesta terça-feira (19), o governador Beto Richa fez um balanço da sua gestão e disse que o governo estadual continuará um parceiro de quem produz no Paraná. “Respeitamos quem produz e nos comprometemos a garantir melhores condições para que as empresas, que geram empregos e riquezas, possam crescer”, afirmou Beto Richa.

Richa lembrou que implantou no Estado um bom canal de diálogo que tem resultado em muitos avanços na infraestrutura, economia e na gestão pública. No final do evento, o governador recebeu um documento da entidade com propostas e recomendações para a política industrial paranaense.

O governador citou a criação da lei de inovação e da negociação do salário mínimo regional como exemplos do diálogo com as entidades produtivas do Estado. A Fiep classificou 35 prioridades para ampliar a competitividade do setor em áreas como tributação, segurança jurídica, infraestrutura, educação, inovação e burocracia. “É muito importante ouvir as entidades para orientar as ações do nosso governo. No Paraná, hoje, não há um governo truculento e que se acha dono da verdade, que não sabe ouvir ninguém. Hoje, todos são bem-vindos a contribuir por um Paraná melhor”, disse Beto.

Além disso, ele falou dos investimentos em energia, saneamento, educação, saúde e segurança e garantiu que irá enxugar a máquina pública com redução de secretárias.

Beto Richa foi o candidato mais convincente e que teve as propostas mais bem avaliadas pelos participantes da sabatina para ampliar a competitividade da indústria paranaense. Ele parabenizou a Fiep pelos 70 anos de fundação e falou da dificuldade que teve quando assumiu o Estado. “Ao assumir tive que combater uma crise de confiança, pois não existia diálogo e com um estilo raivoso afastava os investidores. Além disso, herdamos um governo com crise financeira que nos deixou dívida de R$ 4,5 bilhões”, afirmou.

O governador defendeu que o Paraná hoje é o melhor lugar para investimentos porque tem diálogo, respeito, trabalho e segurança jurídica. “Temos números que nos orgulham muito. Posso assegurar que em todas as áreas da administração, e podem comparar, em três anos e meio de governo fizemos mais do que nos oito anos de governo anterio”, afirmou Beto. Ele citou instituições nacionais e internacionais que comprovam que o Paraná tem hoje o melhor ambiente para o setor produtivo.

Beto Richa citou os incentivos dado pelo governo para industrialização do Estado, principalmente no interior. “Antes as empresas iam embora do Paraná, temerosas pelos maus tratos do governo anterior, por falta de programas de atração de investimentos, falta de diálogo, de segurança jurídica. Hoje, temos o maior ciclo industrial da nossa história”, ressaltou. Ele disse que a ideia é garantir a homogeneização dos investimentos. “Hoje, 70% das empresas que se instalam no Paraná ficam nos municípios do interior.”

Em três anos e meio, foram atraídos R$ 35 bilhões em investimentos privados, com a geração de 181 mil empregos diretos e indiretos. Um dos motivos para esse novo ciclo industrial é a infraestrutura que o Paraná oferece. O Estado investe R$ 4,9 bilhões na melhoria das estradas, ferrovias, porto e aeroportos. Richa conseguiu fazer com que as concessionárias de pedágio voltassem a investir em obras no Paraná. Com isso, hoje são mais de 276 quilômetros de rodovias em duplicação.

PROPOSTAS – O documento entregue aos candidatos foi elaborado por mais de 500 pessoas para subsidiar a elaboração dos planos de governo. O presidente da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Edson Campagnolo, avaliou o encontro e disse que o caderno de propostas contém sugestões para solucionar os problemas que mais prejudicam o setor industrial de acordo com característica de cada região. “A eleição é um momento importante para debater e mostrar as nossas recomendações para que a competitividade das nossas indústrias seja ampliada”, disse o presidente.