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UNIVERSIDADES PARTICULARES FORMAM RESERVAS AO MERCADO DE TRABALHO

A expansão do ensino superior privado nos anos 90 tem suas conseqüências no Paraná e no Brasil. O Paraná, por exemplo, tem aproximadamente 400 mil trabalhadores formais com curso superior e 320 estudantes em cursos superiores e um salário médio de 1.200 reais. Ou seja, temos um excesso de universidades particulares caça-níqueis de péssima qualidade enganando o povo, pois não existe e não existirão vagas no mercado de trabalho, para tantas pessoas com nível superior.

Universidades particulares que foram construídas com recursos de origem duvidosas e são frutos de liberações “$$$$” pelo MEC, e elegeram seus representantes no poder legislativo e indicam seus representantes no poder executivo. São os efeitos da política neoliberal de formação de um exército de reserva qualificado, para trabalhar em funções precárias, insalubres e com baixa remuneração. E isto se agrava, pois vivemos em um pais que tem a mais alta rotatividade de mão-de-obra, pois não adotamos a convenção da OIT que proíbe a demissão imotivada.

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Quem são os deputados e senadores beneficiados com esta política educacional criminosa?

A expansão do ensino superior privado nos anos 90 tem suas conseqüências no Paraná e no Brasil. O Paraná, por exemplo, tem aproximadamente 400 mil trabalhadores formais com curso superior e 320 estudantes em cursos superiores e um salário médio de 1.200 reais. Ou seja, temos um excesso de universidades particulares caça-níqueis de péssima qualidade enganando o povo, pois não existe e não existirão vagas no mercado de trabalho, para tantas pessoas com nível superior.

Universidades particulares que foram construídas com recursos de origem duvidosas e são frutos de liberações “$$$$” pelo MEC, e elegeram seus representantes no poder legislativo e indicam seus representantes no poder executivo. São os efeitos da política neoliberal de formação de um exército de reserva qualificado, para trabalhar em funções precárias, insalubres e com baixa remuneração. E isto se agrava, pois vivemos em um pais que tem a mais alta rotatividade de mão-de-obra, pois não adotamos a convenção da OIT que proíbe a demissão imotivada.

E pior é a formação de um exército de reserva composto majoritariamente por mulheres que hoje já ocupam 55% dos postos de trabalho com nível superior, pois recebem salários até 70% menores que os homens. Segundo pesquisa do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), vinculado ao MEC, com base em dados de 2007. As universidades estaduais do Paraná tinham 71.871 alunos matriculados nos cursos de graduação, o equivalente a 22,7% do total de 316.496 estudantes universitários de todas as instituições públicas — inclusive federais e municipais — e particulares.

Já o volume de cursos segue desde 2002 em trajetória de alta. Há seis anos, o número de cursos, no Brasil, chegava a 14.445. Em 2007, o montante já era de 23.896 e, no ano passado, atingiu os 25.366, uma alta de 6,1%. As instituições privadas responderam em 2008 pela maioria dos cursos – 17 mil de um montante de 24 mil. De todas as instituições de ensino superior em funcionamento em 2008 no País, 90% eram particulares e 10% públicas, incluindo universidades federais, municipais e estaduais. A pesquisa indica ainda que em 2008 havia 5 milhões de alunos matriculados em cursos superiores no Brasil, volume 4,1% superior ao registrado em 2007 (4,8 milhões). O estudo também mostra que o setor privado respondeu no ano passado por 74,9% das matrículas, e o setor publico, 25,1%.

Fonte: SINTESPAR ([email protected])

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