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Presidente do TJ visita Campo Mourão e confirma usina fotovoltaica para a cidade 

 

O presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), desembargador Adalberto Jorge Xisto Pereira visitou o município de Campo Mourão nesta quarta-feira (17) e confirmou que o TJ fará a instalação de uma usina fotovoltaica na cidade. O investimento será de R$ 20 milhões, informou.

O desembargador participou de uma reunião no gabinete do prefeito Tauillo Tezelli (Cidadania), que contou com a presença de juízes, vereadores, secretários municipais, deputado estadual Douglas Fabrícios (Cidadania), entre outras autoridades municipais. Ele visitou também os terrenos onde será construído o novo Fórum de Justiça da cidade (próximo ao Parque do Lago) e a área onde possivelmente será implantada a usina, na região da Vila Guarujá. “Nós viemos aqui para iniciarmos a formalização da doação de um terreno que construiremos a usina fotovoltaica”, afirmou.

Pereira disse que a usina de Campo Mourão será a maior já construída por um órgão público do Brasil. Será também a primeira usina fotovoltaica que o Tribunal de Justiça irá construir no Estado. “Eu quando fui presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), iniciamos uma construção em Paranavaí, mas a usina de Campo Mourão será quase três vezes maior”, destacou. A energia produzida pelo centro será para consumo de todos os fóruns das comarcas do Estado.

O desembargador afirmou que Campo Mourão foi escolhida estrategicamente para a implantação da usina já que esta região do Estado do Paraná é a mais ensolarada do Brasil. Pereira destacou também a importância da construção do novo Fórum de Justiça da Comarca de Campo Mourão, que iniciará nos próximos meses.  O novo fórum terá 10,5 mil metros quadrados. Somados, os investimentos do TJ-PR na cidade deverão atingir R$ 50 milhões. “São obras muito importantes para o município”, ressaltou. Em relação à usina fotovoltaica, ele acrescentou que o município ficará conhecido no Paraná e no Brasil em razão da sustentabilidade pela produção de energia limpa.

O prefeito da cidade, Tauillo Tezelli (Cidadania), destacou a importância das obras para Campo Mourão. Sobre o novo Fórum de Justiça, ele informou que o investimento será para atender melhor a população e dar melhores condições de trabalho aos profissionais. “E também Campo Mourão com o novo presídio vai receber uma nova Vara, por isso tem que pensar na ampliação do novo fórum”, observou.

Em relação à construção da usina fotovoltaica, o gestor falou que além de gerar ICMS para a cidade, é um investimento que ‘com certeza’ vai fortalecer o desenvolvimento de Campo Mourão. “É uma obra que vai gerar emprego e renda para a população. E quando estiver pronta vai ser com certeza um centro de estudos e pesquisa tornando Campo Mourão uma referência no Estado”, ressaltou.

O diretor do Fórum de Justiça da Comarca de Campo Mourão, o juiz Edson Jacobucci Rueda Junior, explicou em recente entrevista à TRIBUNA que a produção de energia solar da usina vai para a rede da Copel e com isso em 6 ou 7 anos o Poder Judiciário do Estado não terá mais custo com energia. “Sem contar que trata-se de uma fonte de energia limpa e sustentável”, observou.

A energia repassada à Copel será abatida do consumo do TJ, tornando a instituição praticamente autossuficiente em relação ao consumo de energia elétrica.  No mapa solar elaborado pela Copel em parceria com o Simepar, Campo Mourão está entre as cidades com alta incidência de raios solares durante o ano no Paraná, apropriado para a geração de energia a partir do sol. O mapa permite à Copel identificar os focos potenciais de negócios em geração fotovoltaica para a viabilidade da instalação de um sistema como esse.

Usina
A usina solar, também conhecida como parque solar, é um sistema fotovoltaico de grande porte, construída, em sua maioria, sobre o solo. Uma usina conta com centenas de milhares de módulos fotovoltaicos, por isso o terreno deve ser de grande dimensão. Os painéis solares produzem energia elétrica em corrente contínua. Um inversor vai transformá-la em corrente alternada. Como existe a necessidade de uma tensão maior para a transmissão de energia, é necessário o uso de transformadores. A energia produzida é distribuída pela rede da Copel.